Em 2020, a fasquia do IDE (investimento direto estrangeiro) na Região baixou dos 10 mil milhões de euros, valor que foi sempre ultrapassado nos três anos anteriores. Em 2017, o primeiro ano para o qual o Banco de Portugal disponibilizou dados, o IDE nos estabelecimentos da Região foi de 17,7 mil milhões de euros.
Apesar da sua pequena dimensão, em 2023, a Madeira registou um valor de IDE superior às regiões do Oeste e Vale do Tejo (2,6 mil milhões de euros), Setúbal (3,9 mil milhões de euros) e do Alentejo (6,2 mil milhões de euros). A Região Autónoma dos Açores (RAA) apresentou o IDE mais baixo, na ordem dos 523,5 milhões de euros.
Percentualmente, a Região concentrou 4,8% do IDE do País, bastante acima quer da quota de população residente (2,4%) quer do PIB (2,5%).
As regiões que apresentaram uma maior taxa de crescimento de IDE, em 2023, foram o Alentejo (+12,0%), Setúbal (+11,9%), Algarve (+11,3%) e a RAA (+9,4%). As menores taxas verificaram-se na Região (+0,7%), seguida do Centro (+1,8%), Norte (+3,2%) e Lisboa (+6,7%).
No entanto, se comparada a taxa de crescimento de 2023 com a do ano precedente, a região de Setúbal (+18,6 p.p.), a RAM (+14,6 p.p.) e o Oeste e Vale do Tejo (+11,4 p.p.) foram as regiões que apresentaram melhor performance.
Em termos de concentração de IDE, observa-se que a região que concentrou a maior parte do stock de IDE, em 2023, foi Lisboa, com mais de metade do IDE realizado em Portugal (55,2% em 2023). Seguem-se, a larga distância, o Norte (16,5%), o Algarve (9,9%) e o Centro (6,2%). A RAM ocupou a quinta posição, à frente do Alentejo (3,4%), de Setúbal (2,2%) e do Oeste e Vale do Tejo (1,4%). A RAA concentrou apenas 0,3% do IDE do País, em 2023.