Segundo os dados fornecidos pela Alfândega do Funchal, nos primeiros seis meses de 2016, na RAM, a introdução no consumo dos principais combustíveis (gasóleo e gasolina) atingiu os 67,5 milhões de litros, valor superior ao do mesmo semestre do ano precedente em 3,8%. No 1.º semestre de 2016 foram introduzidos 47,3 milhões de litros de gasóleo, +4,1% do que no período homólogo. No que se refere às gasolinas, observou-se que entre janeiro e junho de 2016, as quantidades introduzidas de gasolina de 95 e da de 98 octanas foram de 16,4 e 3,7 milhões de litros, tendo crescido 2,0% e 9,3%, respetivamente, face ao mesmo período do ano anterior.
No caso do gás propano e butano, a introdução no consumo no período em referência rondou as 7,1 e 2,8 mil toneladas, respetivamente, traduzindo pela mesma ordem, uma diminuição de 18,1% e um aumento de 4,3%, em comparação com o 1.º semestre do ano transato. Já no gás natural, a quantidade introduzida foi de 9,4 mil toneladas, +7,8% que no semestre homólogo.
Reduzindo o âmbito da análise ao 2.º trimestre de 2016, observa-se que neste período, a introdução no consumo dos principais combustíveis (gasóleo e gasolina) rondou os 35,2 milhões de litros, valor superior ao do período homólogo em 4,7%. Naquele trimestre, a procura de gasóleo rodoviário foi de 24,7 milhões de litros (+5,1% face ao mesmo trimestre de 2015). Nas gasolinas observaram-se incrementos quer na de 95 octanas (+2,0%) quer na de 98 octanas (+12,8%), contabilizando-se nos meses de abril a junho de 2016 introduções no consumo de 8,5 e 1,9 milhões de litros, respetivamente.
Média dos preços no 2.º trimestre de 2016 foi mais baixa em comparação com o período homólogo, mas mais elevada que no trimestre transato
No 2.º trimestre de 2016, o preço médio do gasóleo rodoviário fixou-se em 1,105€, tendo diminuído 9,8 cêntimos face ao período homólogo e aumentado 8,5 cêntimos em relação ao trimestre anterior.
No caso da gasolina de 95 octanas, o preço médio foi de 1,380€, inferior em 16,7 cêntimos ao verificado no período correspondente do ano precedente, observando-se uma subida de 4,2 cêntimos face ao observado no 1.º trimestre de 2016.