No 2.º trimestre de 2016, o Índice de Custo do Trabalho corrigido dos dias úteis, na Região Autónoma da Madeira (RAM), registou um acréscimo de 1,7% em relação ao mesmo período de 2015. No trimestre anterior, esta variação tinha diminuído, 1,2%.
A variação deste Índice resultou do efeito conjugado das alterações observadas nas suas duas principais componentes: os custos salariais (por hora efetivamente trabalhada) registaram um acréscimo de 2,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, resultado do aumento verificado no salário base, prémios e subsídios regulares, bem como nas outras componentes dos custos salariais.
Os custos salariais incluem o salário base, prémios e subsídios regulares, prémios e subsídios irregulares (subsídio de férias, subsídio de Natal; prémios de fim do ano/distribuição de lucros; outros prémios e subsídios pagos com caráter irregular), pagamento por trabalho extraordinário e pagamento em géneros; os outros custos (não salariais, também por hora efetivamente trabalhada) registaram um decréscimo homólogo de 0,5%. Esta quebra explica-se pelo acréscimo das horas efetivamente trabalhadas ter sido superior ao acréscimo dos outros custos). Os outros custos incluem indemnizações por despedimento, encargos legais a cargo da entidade patronal (contribuição patronal para a Segurança Social; seguro de acidentes de trabalho e doenças profissionais), encargos convencionais, contratuais e facultativos (prestação complementar de reforma/invalidez; seguro de saúde; seguro de vida/acidentes pessoais; prestações sociais pagas diretamente ao/à trabalhador/a em caso de ausência por doença).
A nível nacional, o valor daquele índice também registou um acréscimo homólogo, de 1,5%: 1,9% na componente dos custos salariais e 0,1% nos outros custos.