Embora diminuindo gradualmente o número de funcionários públicos afetos à Administração Regional da Madeira, a contratação de médicos e enfermeiros teve, nos últimos dois anos, um peso significativo no aumento de postos de trabalho no setor público da Região.
Os dados constam do Boletim de Emprego Público, que a Secretaria Regional das Finanças e da Administração Pública publicou hoje, e demonstram que no último ano o número efetivo de enfermeiros passou de 1.540 para 1.633. Para o mesmo período, os dados mostram que o número de médicos também subiu, passando de 529 para 545.
No subsetor da Administração Regional da Madeira (excluindo o Fundo da Segurança Social da Madeira), o número de trabalhadores a 30 setembro deste ano era de 19.297.
O Boletim demonstra, por outro lado, que o emprego público no subsetor da Administração Regional da Madeira, regista quebra acentuada de trabalho com contrato a termo.
Dentro da Administração Regional da Madeira os grupos e carreiras com mais peso dizem respeito a educadores de infância e docentes do ensino básico e secundário, cerca de 31,9%. Seguem-se os assistentes operacionais com 26,3% e depois os assistentes técnicos com 15,1%. As carreiras de enfermeiro e de técnico superior que registam um número de postos de trabalho que se situam, respetivamente, nos 1.633 e 1.392, com um peso de 8,5% e de 7,2%.
Em julho de 2016, a remuneração base média mensal na ARM era de 1.373,7€, tendo crescido 3,3% em termos homólogos, enquanto o ganho médio mensal se fixou em 1.561,7€, observando-se uma variação homóloga de 3,0%.
Já fora do subsetor Administração Regional da Madeira, foram contabilizados, no trimestre em referência, mais 190 trabalhadores no Fundo de Segurança Social da RAM.
As empresas públicas que não foram classificadas dentro da Administração Regional tinham a 30 de setembro de 2016, 2.243 postos de trabalho, mais 5 face ao trimestre anterior.