Num comunicado hoje divulgado, a Lufthansa informou que reduziu a perda operacional para 2.114 milhões de euros, menos 39% que a do primeiro semestre de 2020, mas as receitas caíram 31% para 5.771 milhões de euros.
No entanto, as receitas melhoraram no segundo trimestre para 3.211 milhões de euros (+70%), dos quais 2.095 milhões de euros foram provenientes do tráfego aéreo (+90%).
No segundo trimestre, o grupo Lufthansa, que para além da companhia aérea do mesmo nome inclui as companhias aéreas Swiss, Austrian, Brussels airlines e Eurowings, beneficiou da recuperação do mercado de tráfego aéreo com um aumento do número de passageiros e reservas na sequência do abrandamento das restrições de viagem no tráfego aéreo internacional.
Só em junho, o número de reservas foi duas vezes superior ao do início do trimestre e no final de junho a capacidade oferecida era de 40% da capacidade antes da crise da pandemia.
"Esta crise única é também uma oportunidade única para acelerar a transformação da Lufthansa, para consolidar a nossa liderança global", disse o presidente executivo, Carsten Spohr, quando apresentava os números.
O grupo Lufthansa, que aumentou a dívida líquida entre janeiro e junho para 8.930 milhões de euros (+22%), prevê a manutenção da "elevada procura de destinos turísticos e da recuperação gradual nas viagens de negócios" no segundo semestre do ano.