Há interesse, tanto da Região, como de algumas empresas privadas em vender as participações que têm na ViaExpresso e na Vialitoral.
A Antena 1 sabe que à custa do interesse demonstrado, por exemplo, em adquirir a parte da AFA – da qual já existiram alguns contactos nesse sentido com a empresa – o governo encomendou dois estudos para saber do real valor que representam os atuais 20% que detém em ambas as concessionárias.
Caso o cenário de venda se concretize e a Região encontre um comprador, por um valor que traga lucro, a Região deixa de ser acionista, tal qual já acontece a nível nacional, onde a República não tem participações.
A acontecer a venda, esta não traz nada de negativo para o utilizador comum, já que nos contratos de concessão essa é uma questão que está devidamente acautelada.
A AFA faz parte da atual estrutura acionista das duas vias, sempre com a maior percentagem. No caso da ViaExpresso detém quase 30%, enquanto que na ViaLitoral detém 23%, sendo sempre o maior acionista.
Em relação às duas concessionárias, apenas a Região, a AFA, a Tecnovia e a Andrade Gutierrez são repetentes nas estruturas acionistas.
E na ViaLitoral, acrescem o Ascendi Group, bem como o BCP, o BPI e o Banif.