"A medir pela taxa de ocupação em três semanas, em que a média é de 90%, não temos qualquer dúvida que o investimento feito na Festa da Flor não é colocado em questão", afirmou o secretário regional da Economia, Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, durante a apresentação do evento.
Este ano, os festejos prolongam-se por três semanas, ao contrário do ano passado em que duraram apenas duas, o que implicou um reforço do investimento em 80 mil euros.
Eduardo Jesus disse que no primeiro fim de semana a taxa de ocupação hoteleira prevista é de 93%, no segundo de 86% e no último 91%, de acordo com uma consulta efetuada juntos dos hotéis no dia 18 de abril.
"Estamos a conseguir um grande objetivo, que é, através da Festa da Flor, prolongar a atratividade do destino, fazendo com que estes níveis de ocupação ocorram em três semanas", realçou.
O evento – um dos maiores cartazes turísticos da Madeira – promove diversas atividades culturais, com incidência na cidade do Funchal, e é marcado por três pontos altos: a Construção do Muro da Esperança (06 de maio), o Cortejo Alegórico da Flor (07 de maio) e o Desfile de Carros Clássicos (14 de maio).
O secretário da Economia, Turismo e Cultura revelou que a organização da Festa da Flor evolve 3.500 pessoas, das quais 1.400 participam no grande cortejo alegórico, onde vão desfilar dez grupos, incluindo um oriundo de Free State, África do Sul.
Eduardo Jesus disse, por outro lado, que grande parte das flores usadas no evento são importadas, pois a produção regional é insuficiente.
"Naturalmente, utilizamos flores que não são da Madeira, porque se não fosse assim não fazíamos a Festa da Flor, não teríamos capacidade para isso", afirmou, sublinhando, no entanto, que o critério é utilizar espécies que também sejam produzidas na região autónoma.
LUSA