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Economia 15 mar, 2021, 12:21

Famílias que vivem da hotelaria em «situações precárias»

Os problemas provocados pela pandemia no turismo, o principal setor económico da Madeira, colocaram famílias “em situações precárias”, estando todas as expectativas colocadas no desconfinamento dos mercados alemão e inglês, em maio.

“Há casos em que marido e mulher ficaram sem trabalho, e essas são situações bastante preocupantes. Esperamos que, no futuro, caso não consigam emprego, continuem a beneficiar de apoios sociais, porque precisam de viver com dignidade”, disse à agência Lusa o responsável do Sindicato da Hotelaria e Similares da Madeira.

Adolfo Freitas considera que “o pior está para vir”, sobretudo quando os “apoios do governo terminarem”.

Os números de queixas no sindicato, enfatizou, aumentaram com a pandemia de Covid-19, porque as “empresas não pagavam a tempo e horas”. Na retoma, no ano passado, surgiram “casos de violação por parte das entidades patronais”, nomeadamente no “incumprimento dos horários de trabalho e alteração dos dias de descanso”.

“As notícias que têm saído é que, a partir de maio, o mercado inglês vai começar a dirigir-se para a Europa, mais concretamente para Portugal. Espero que assim seja, porque precisamos urgentemente de turismo para alimentar a nossa ilha”, vincou o dirigente sindical.

Cláudio Pereira, empregado de mesa, natural do Funchal, não recebe qualquer rendimento desde setembro de 2020, altura em que o subsídio de desemprego terminou, após um ano de contrato, e é um exemplo de um trabalhador que está a sofrer os efeitos da pandemia no setor.

“Eles disseram mesmo que não conseguiriam renovar o contrato com mais ninguém à conta da pandemia. Tenho a certeza de que, se não fosse isso, eles iriam renovar comigo e com outros colegas, que também foram embora”, disse, explicando que saíram do hotel outros cinco colegas.

Para Beatriz Silva, rececionista, o termo da ligação a um hotel localizado no Funchal foi interrompido “seis meses depois”, com a “condição de que, quando voltassem a abrir, chamavam”. Porém, a reabertura, prevista para setembro de 2020, "não aconteceu”.

“Tive direito a subsídio de desemprego, mas não foi fácil, porque só tinha seis meses de trabalho. A culpa não foi do hotel, porque eles trataram de tudo para que pudesse usufruir dos meus direitos", justificou a jovem, que ficou sem rendimentos em novembro.

O setor hoteleiro da Madeira mantém esperança no desconfinamento, em maio, da Alemanha e da Inglaterra, dois mercados fundamentais para o turismo da região, para conseguir salvar postos de trabalho.

A hotelaria e as atividades similares vivem dias de angústia, devido à escassez de turistas na ilha da Madeira, com o nível de quebras a ultrapassar, na sua grande maioria, os 50% este ano, no qual recebeu já a distinção de “Destino mais seguro da Europa”.

O diretor do departamento de vendas do grupo Pestana, Jorge Moreira, acredita que os ingleses “vão começar a viajar assim que tenham a segunda dose da vacina” e serão o “primeiro mercado a reagir”, mas admite que a Madeira não será a único destino aliciante para este mercado: será “pouca gente e um preço muito barato”, a “pagar metade do que costumavam pagar”.

Em relação ao mercado alemão, considera que será ainda mais difícil (apenas neste domingo voltou a ser possível viajar para a Alemanha a partir de Portugal, depois de o país entrar na ‘lista negra alemã’ no final de janeiro).

Segundo o diretor de vendas, o valor da quebra do grupo Pestana em 2020 rondou os 70%.

Já Francisco Nunes, administrador do grupo Aqua Natura Hotels e Quinta do Furão, no norte da Madeira, acredita que “a curva será ascendente” quando a “vacina tiver o efeito refletido na sociedade a nível global” e entende que o confinamento “aguçou o apetite de viajar”, de tal forma que que não haverá “época baixa”, porque a região “consegue oferecer no verão e no inverno”, ao contrário de outros destinos.

Francisco Nunes sublinhou que os efeitos que a pandemia provocou, em “termos económicos e financeiros nas empresas, levará uns anos a recuperar”, lembrando que, apesar dos “apoios da índole governamental”, tiveram de “recorrer a financiamentos, endividando-se".

C/Lusa 

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