No Inquérito Trimestral às Empresas Não Financeiras, a percentagem de empresas com capitais próprios negativos era de 5% em 2020 (acima dos 4% de 2019) e estima o Banco de Portugal que essa proporção passe para 6% em 2021.
Contudo, a evolução será divergente entre setores.
No caso das empresas de alojamento e restauração, a proporção destas com capitais próprios negativos passou de 4% em 2019 para 16% em 2020 e o Banco de Portugal estima que no próximo ano esse valor passe a 26%, ou seja, mais de um quarto das empresas de alojamento e restauração terão capitais próprios negativos.
Também as empresas de transportes e de atividades administrativas, de consultoria e serviços de apoio deverão agravar os capitais próprios, mas diz o Banco de Portugal que será numa "magnitude inferior".