Segundo a informação divulgada pela CGD no âmbito do relatório de alocação e impacto relativo à primeira emissão de dívida enquadrada em critérios ambientais, sociais e de governo societário da instituição, a operação de 500 milhões de euros teve um “impacto positivo para a sociedade dos financiamentos associados”.
Segundo a instituição, esta operação contribuiu para o financiamento de 957 milhões de euros de ativos sustentáveis, sendo que 66% destes eram constituídos por linhas de impacto social, com o remanescente a ser canalizado para medidas com impacto ambiental positivo.
De acordo com a mesma fonte de informação, as linhas criadas para apoiar as micro, pequenas e médias empresas financiaram mais de 5.700 empresas através de linhas de apoio covid-19, o que permitiu “apoiar a manutenção dos postos de trabalho” de 31.400 trabalhadores.
“Além de ter permitido uma importante poupança em juros fruto do reembolso antecipado da emissão de Additional Tier 1 (AT1) realizada em março de 2017 no âmbito do Plano de Capitalização acordado entre o Estado Português e a Comissão Europeia, esta emissão de dívida sustentável permite endereçar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas”, refere a CGD, indicando que as linhas de financiamento focadas no ambiente evitaram a emissão de mais de 85 mil toneladas de CO2.