De referir ainda que os valores das dormidas e hóspedes entrados, atrás indicados para maio de 2022, tal como sucedeu em abril, são os mais elevados de sempre para este mês.
Para efeitos de comparabilidade com os dados divulgados pelo INE, é necessário excluir o alojamento local com menos de 10 camas, sendo que, segundo esta lógica de apuramento de resultados, as dormidas do alojamento turístico, em maio de 2022, apresentaram um aumento homólogo de 343,6%, uma variação mais expressiva que a verificada a nível nacional (+221,8%).
Na Região, as dormidas de residentes em Portugal cresceram 138,6% relativamente ao mês homólogo, atingindo as 157,2 mil (17,5% do total), enquanto as de residentes no estrangeiro subiram 404,1%, situando-se em 742,7 mil. Note-se que, face a maio de 2019, a variação nas dormidas produzidas por residentes em Portugal foi positiva, de +89,4%, e de +17,4%, no caso das produzidas por residentes no estrangeiro. Os hóspedes entrados, em maio de 2022, com residência no País, totalizaram 44,8 mil, atingindo os 132,8 mil no caso dos residentes no estrangeiro.
No País, em maio de 2022, o mercado interno contribuiu com 1,8 milhões de dormidas, tendo aumentado 47,7%. Os mercados externos predominaram (peso de 72,2%) e totalizaram 4,7 milhões de dormidas (+489,5% face a maio de 2021).
Os primeiros dados estimados, na Região, para o mês de referência, mostram que os principais mercados emissores de residentes no estrangeiro representaram 82,5% do total de dormidas. Nesse conjunto, o mercado da Alemanha é o que regista mais dormidas, em maio de 2022, cerca de 183,4 milhares, seguido do Reino Unido, com 171,1 milhares e da França, com 98,6 mil.
Em maio de 2022, 13,1% dos estabelecimentos de alojamento turístico terão estado encerrados ou não registaram movimento de hóspedes. A hotelaria deverá representar 92,5% dos estabelecimentos com movimento de hóspedes (90,5% em abril de 2022).