Já a prestação média subiu um euro para 254 euros, em janeiro, sendo 215 euros (85%) para amortização de capital e 39 euros (15%) para pagamento de juros, refere o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu de 0,682% em dezembro para 0,684% em janeiro e o valor médio da prestação desceu dois euros para 305 euros.
Também nos contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida foi de 121.870 euros, mais 1.481 euros do que nos três meses terminados em dezembro.
Desde 2018 que tem subido todos os anos o capital médio em dívida no crédito à habitação, enquanto a taxa de juro implícita no crédito à habitação desce desde 2019.
Em final de janeiro, o Banco de Portugal anunciou novos limites às durações dos créditos à habitação, os quais entram em vigor em abril.
Para clientes com idade superior a 35 anos a maturidade do crédito deve ser no máximo de 35 anos. Para clientes bancários com idade superior a 30 anos e inferior ou igual a 35 anos, a duração máxima do crédito deve ser de 37 anos. Por fim, já quem tenha idade inferior ou igual a 30 anos, a maturidade máxima dos créditos à habitação deve ser de 40 anos, diz o Banco de Portugal.
Estes limites acontecem numa altura em que a alta do preço do imobiliário faz com que seja maior o endividamento das famílias que compram casa, apesar das taxas de juro continuarem baixa (as taxas Euribor mantêm-se negativas).
Segundo o regulador e supervisor bancário, o objetivo é que "as instituições não assumam riscos excessivos na concessão de crédito" e seja promovido o "financiamento sustentável por parte dos consumidores, minimizando o risco de incumprimento".
A próxima atualização desta estatística pelo INE é em 18 de março.