De notar que em março de 2022, houve uma emissão obrigacionista de 260,0 milhões de euros, destinada à amortização de dívida da APR representada por empréstimos contraídos anteriormente e em carteira, pelo que o efeito derivado deste aumento deverá ter caráter transitório e ser esbatido até final do ano de 2022.
Analisando a evolução da composição da dívida bruta por instrumento financeiro observa-se que o peso dos empréstimos diminuiu de 51,6% para 45,1% entre o 1.º trimestre de 2021 e o homólogo de 2022, sucedendo o inverso no que respeita à dívida titulada, cujo peso, no mesmo período, subiu de 48,4% para 54,9%.
A repartição da dívida por setor emitente mostra que o Governo Regional é responsável por 91,8% (90,5% no trimestre homólogo) do total da dívida e as Empresas Públicas classificadas no perímetro da APR por 8,2% (9,5% no 1.º trimestre de 2021).