Segundo o “Índice de Custos de Construção de Habitação Nova” do Instituto Nacional de Estatística (INE), “em julho de 2023, estima-se que os custos de construção de habitação nova tenham aumentado 2,3% em termos homólogos, menos 0,5 pontos percentuais que o observado no mês anterior”.
Os preços dos materiais apresentaram uma variação de -1,5% (-0,7% no mês anterior), enquanto o custo da mão de obra aumentou 7,7%, menos 0,2 pontos percentuais que em junho.
O custo da mão de obra contribuiu com 3,2 pontos percentuais para a formação da taxa de variação do índice, tal como no mês anterior, e a componente materiais com -0,9 pontos percentuais (-0,4 pontos percentuais em junho).
De acordo com o INE, entre os materiais que mais influenciaram negativamente a variação agregada do preço estão a chapa de aço macio e galvanizada e os betumes, que apresentaram decréscimos de cerca de 25% em termos homólogos, e os produtos energéticos, o aço para betão e perfilados pesados e ligeiros e materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização, todos com descidas de cerca de 15%.
Em sentido oposto, destacaram-se o cimento, o betão pronto e as tintas, primários, subcapas e vernizes com crescimentos homólogos de cerca de 10%.
Face ao mês de junho, a taxa de variação do índice foi de 0,3% em julho, mais 0,3 pontos percentuais relativamente ao mês anterior, com o custo dos materiais a subir 0,2% e o da mão de obra 0,4%.
As componentes materiais e mão de obra contribuíram com 0,1 e 0,2 pontos percentuais, respetivamente, para a formação da taxa de variação mensal do índice (-0,3 e 0,3 pontos percentuais em junho, pela mesma ordem).