Esta conversa foi divulgada por António Costa na sua conta oficial na rede social Twitter.
"Falei hoje com o presidente executivo da Pfizer, Albert Bourla, que me transmitiu boas notícias sobre a evolução da capacidade de produção e distribuição de vacinas e sobre a política de preços para países em desenvolvimento", escreveu António Costa.
Na sua mensagem, o primeiro-ministro de Portugal, país que presidente ao Conselho da União Europeia até junho, reiterou ainda a sua ideia de estender o fornecimento de vacinas contra a covid-19 a todos os países do mundo.
"Só estaremos protegidos quando todos estivermos protegidos", acrescentou.
No sábado, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou um novo contrato para comprar até 1,8 mil milhões de doses de vacinas contra a covid-19 da BioNTech-Pfizer, até 2023.
"A Comissão aprovou um contrato para 900 milhões de doses, mais 900 milhões opcionais, com a BioNTech e a Pfizer", afirmou Von der Leyen, acrescentando que "outros contratos e outras tecnologias de vacinas virão".
O contrato com os laboratórios alemão e americano, aliados na produção de vacinas anti-covid-19, prevê entregas a partir deste ano e até 2023.
O novo contrato, que tem o aval dos Estados-membros da União Europeia, implicará não só a produção das vacinas, mas também a garantia de que todos os componentes essenciais devem ser provenientes da UE.
No Porto, também no sábado, a presidente da Comissão Europeia referiu que 200 milhões de doses de vacinas anticovid-19 chegaram já à União Europeia (UE) e 160 milhões de europeus já receberem a primeira dose, levando a que a vacinação esteja "no bom caminho".
"Atualizei os líderes sobre os bons progressos que temos com a nossa campanha de vacinação. Já entregámos mais de 200 milhões de doses ao povo europeu e, por isso, estamos no bom caminho para atingir o nosso objetivo de entregar doses suficientes até julho para vacinar 70% da população adulta europeia", declarou Ursula von der Leyen.
Na segunda-feira, numa conferência de imprensa conjunta com o Presidente da Argentina, Alberto Fernandez, o primeiro-ministro português defendeu a tese de que a questão das patentes não resolve o problema do acesso às vacinas contra a covid-19 por parte dos países em desenvolvimento.
C/Lusa