Entre janeiro e setembro de 2024, a comercialização no mercado português atingiu os 454,2 mil litros e rendeu 4,1 milhões de euros (-0,4% e -1,0% respetivamente no período homólogo) dos quais 352,2 mil litros e 3,3 milhões de euros são das vendas efetuadas na Região Autónoma da Madeira.
As exportações para os países da União Europeia totalizaram 1,1 milhões de litros, gerando uma valorização de 4,8 milhões de euros, o que representou variações homólogas de +3,7% em volume e de +1,3%, em valor. Por sua vez, as exportações para os países Terceiros fixaram-se nos 650,2 mil litros, produzindo uma receita de 5,5 milhões de euros, traduzindo variações de -0,6% e -20,6%, respetivamente.
Nos países da União Europeia (UE), destaque para os aumentos significativos nos mercados austríaco e neerlandês, sendo que as vendas para o mercado francês – que continua a ser o mercado mais importante no conjunto dos países da UE – também cresceram, assinalando-se variações de +9,7% e +8,5%, na quantidade e em valor, respetivamente. Pela negativa, registe-se o desempenho da Alemanha, com variações de -19,3% e -11,3%, pela mesma ordem, na quantidade e valor.
No que respeita aos países extracomunitários, dos três mercados mais importantes, o japonês foi aquele que registou uma evolução menos desfavorável, embora mista, com um aumento de 8,5% nas quantidades e uma redução de 7,0% em valor. Determinantes para a redução global, pelo seu peso, foram as quebras nas vendas para os Estados Unidos (-5,4% na quantidade e -27,9% em valor) e para o Reino Unido (-21,7% na quantidade e -32,9% em valor).
Do total comercializado nestes nove meses, 74,6% correspondeu a vinho engarrafado, vendido em média a 7,93 euros/litro (8,81 euros/litro nos primeiros nove meses de 2023). O restante vinho foi vendido a granel a um preço médio de 2,85 euros/litro (mais 0,03 euros/litro que em período homólogo).
Reduzindo a análise ao 3.º trimestre de 2024, a comercialização de vinho da Madeira, rondou os 622,1 mil litros, o que se traduziu em receitas de primeira venda que rondaram os 4,5 milhões de euros. Comparativamente ao período homólogo, registaram-se quebras de 2,0% e de 9,1% na quantidade e em valor, respetivamente.