A BioNTech informou hoje que obteve um lucro operacional de 5.860,6 milhões de euros no primeiro semestre face ao prejuízo de 140,2 milhões de euros no mesmo período de 2020.
O volume de negócios subiu para 7.356,9 milhões de euros, 106 vezes mais do que há um ano, quando tinha alcançado 69,4 milhões de euros, o que se deve a um "aumento rápido na entrega da vacina contra a covid-19 a nível mundial".
"Nós e a Pfizer, nossa parceira, superámos a marca de mil milhões de doses de vacina contra a covid-19 enviadas para todo o mundo. Estamos muito orgulhosos de ter alcançado este feito em apenas seis meses", disse o presidente executivo e fundador da BioNTech, Ugur Sahin, ao apresentar os resultados.
Sahin afirmou que para enfrentar a pandemia foi aumentado o fornecimento da vacina a mais de cem países e regiões em todo o mundo e facilitado o acesso a países com baixos ou médios rendimentos.
A BioNtech espera agora que a vacina seja autorizada em mais regiões e para mais grupos populacionais, estando a ser realizados testes clínicos em crianças de seis meses a 11 anos de idade e em mulheres grávidas saudáveis.
Ao mesmo tempo, a BioNtech está a desenvolver terapias contra o cancro, tendo começado recentemente novos ensaios clínicos em dois programas.