A vice-presidência do Governo da Madeira informou ontem que os bilhetes para voo extraordinário são destinados sobretudo para os estudantes passarem a quadra natalícia na ilha, podendo os remanescentes ser adquiridos por outros residentes.
Este assunto esteve ontem em debate numa reunião entre o vice-presidente do executivo madeirense e as 17 agências de viagem da região que vão comercializar os cerca de 170 bilhetes, no âmbito de uma operação concertada entre o Governo Regional e a TAP para a realização de uma viagem com características ‘charter’, entre Lisboa e a Madeira programada para 20 de dezembro, com regresso a 1 de janeiro.
Numa nota divulgada após o encontro, o governo insular salienta que esta solução foi encontrada tendo em conta que este é um “período de muita procura por passagens aéreas para a Madeira e que essa procura faz elevar os preços praticados e esgotar os lugares disponíveis”, existindo “estudantes que, por dificuldades económicas, não conseguiram comprar antecipadamente uma passagem para vir passar o Natal e o Ano Novo à Madeira”.
No mesmo documento, refere que esta operação denominada ‘Natal na Madeira” tem a comercialização dos bilhetes prevista em dois momentos.
“Um primeiro momento, para os estudantes madeirenses a estudar fora da região, o qual se inicia no dia 13 de dezembro (quarta-feira), desde as 09:00, e vai até às 12:00 do dia 16 de dezembro (sábado)”, pode ler-se no esclarecimento.
Acrescenta que, “num segundo momento, e caso sobrem algumas vagas da fase de comercialização anterior, para além dos estudantes, os residentes na Região Autónoma da Madeira também poderão adquirir os seus bilhetes”, podendo para o efeito efetuar a compra entre as 09:00 do dia 18 de dezembro (segunda-feira) e as 18:00 do dia 19 de dezembro (terça-feira)”.
Também informa que não são permitidos bilhetes “one-way” (um só percurso), nem será possível alterar as datas dos voos, nem podem ser exigidos reembolsos no âmbito do subsídio de mobilidade ou ser feitas alterações.
Os estudantes residentes na Madeira pagam 65 euros e os residentes 86 euros, valores previstos no regime do subsídio de mobilidade.
Entre outros critérios definidos, no âmbito desta operação não são efetuados créditos de milhas e haverá cancelamento automático do voo de regresso em caso de não comparência na ligação para a Madeira.
O serviço de ‘check-in online’ não estará disponível e a reserva do lugar deve ser feita na atura do ‘check-in’ no aeroporto duas horas antes do voo, que fecha 45 minutos antes da hora da saída de Lisboa.
Esta operação foi anunciada quinta-feira em comunicado pela TAP, tendo o vice-presidente do governo madeirense, Pedro Calado, salientado segunda-feira que este voo charter tem um caráter excecional.
LUSA