“Este crescimento foi transversal aos dois aeroportos da RAM [Região Autónoma da Madeira], com a Madeira e o Porto Santo a registarem variações homólogas de +4,2% e +3,3%, respetivamente”, refere a DREM.
Dados divulgados hoje no ‘site’ da autoridade regional de estatística indicam que a ocupação das aeronaves movimentadas nos dois aeroportos rondou os 86,8%, com o aeroporto da Madeira a atingir os 87,4% e o Porto Santo os 76,5%.
No mesmo período do ano passado, as taxas de ocupação foram inferiores, de 83,2%, 83,9% e 70,9%, pela mesma ordem.
Os dados referentes aos primeiros seis meses de 2024 para as diferentes modalidades de transporte na região autónoma apontam para o aumento em três setores – aeroportos (+4,2%), autocarros (+19,8%) e teleféricos (+6,2%) – e diminuição no setor do transporte marítimo entre as ilhas da Madeira e Porto Santo (menos 5,9%).
Em relação aos transportes terrestres, a DREM apurou que os autocarros registaram um total de 16 milhões de passageiros, significando um incremento de 19,8% em termos homólogos.
No mesmo período, as receitas totais foram aproximadamente de 8,8 milhões de euros, correspondendo a um acréscimo de 5,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A nível do transporte marítimo, o registo aponta para mais passageiros em trânsito nos navios de cruzeiro e menos movimentação de mercadorias no primeiro semestre do ano.
Apesar do número de escalas de navios de cruzeiro (139) ser menor do que no ano anterior (menos 16), o número de passageiros em trânsito (337.431) aumentou face ao mesmo semestre em 2023 (+2,8%).
No semestre em análise, o porto do Funchal recebeu 335.373 passageiros em trânsito, a larga maioria (91,1%) constituída por europeus.
As nacionalidades predominantes foram a alemã (42,0%; +0,1% que no mesmo semestre de 2023), a britânica (40,1%; +22,9%) e a neerlandesa (1,3%; +32,6%).
Já na linha Madeira-Porto Santo, a DREM indica que o número de passageiros rondou os 145,2 mil, diminuindo 5,9% em relação ao primeiro semestre de 2023.
Por outro lado, a variação do movimento de mercadorias nos portos do arquipélago, neste semestre, foi globalmente negativa em comparação com o mesmo período do ano passado (-4,4%).
Autoridade regional adianta que, de janeiro a junho de 2024, foi registada a entrada de 868 embarcações de recreio nas marinas da região, com 1.980 tripulantes e passageiros.
Lusa