“Antes de Cristiano e de Messi já existia clássico. Já existiam grandes jogadores, havia leitões a voar [um clássico em que os adeptos catalães atiraram a Figo, que assinara pelo Real, uma cabeça de porco], havia tensão. Um clássico é sempre um clássico”, defendeu Valverde.
O FC Barcelona está desfalcado de Messi, que diante do Sevilha sofreu uma fratura no antebraço, e Cristiano Ronaldo deixou o Real Madrid e assinou pela Juventus, numa transferência na ordem dos 100 milhões de euros.
O clássico de domingo, às 15:15 em Camp Nou, não contará com qualquer um dos ‘Bolas de Ouro’, num momento em que o ‘Barça’ lidera a Liga, com os mesmos pontos do Espanyol (mais um jogo), enquanto o Real (7.º) parece estar em crise.
“Quando está ferido é quando é mais perigoso. Sempre responderam bem aqui, quando estavam em situações difíceis”, sustentou Valverde, acrescentando que os ‘merengues’ têm argumentos suficientes para vencer.
Ainda questionado se poderá ser responsável pelo eventual despedimento de Julen Lopetegui – perante um mau resultado em Camp Nou -, Valverde disse não ter esse sentimento, nem esperar que o treinador do Real o tenha.
Para o jogo de domingo o técnico dos catalães prevê mudanças, lembrando que jogar com Messi “é diferente”, devido ao facto de existirem “mecanismos interiorizados, que é preciso mudar”.
O FC Barcelona recebe o rival com uma vantagem de quatro pontos em relação aos ‘merengues’, sétimos classificados e que não vencem há quatro jornadas, desde 22 de setembro, em casa com o Espanyol (1-0).
Os catalães também não têm estado a fazer uma época regular – com três empates e uma derrota nos últimos cinco jogos na ‘La Liga’ –, mas ainda assim melhores do que os grandes rivais.
Nas últimas três épocas, o ‘Barça’ não venceu em casa o Real Madrid, somando dois empates e uma derrota.
LUSA