No estádio do Centro Desportivo da Madeira, na Ribeira Brava, assistiu-se a um jogo equilibrado, bem disputado e com emoção até final, com os golos de Flávio Silva aos 44 minutos e de Danilo Dias aos 70 a permitirem uma crucial vitória ante o Varzim, que ainda chegou à igualdade, no reinício da segunda parte, num autogolo de Miguel Lourenço.
O União da Madeira, ciente da imperiosa necessidade de vencer para ainda poder acalentar o sonho da manutenção, mostrou-se determinado, mas algo nervoso, em contraponto com um Varzim que patenteou maior tranquilidade e confiança.
A primeira grande ocasião ocorreu aos 27 minutos, quando após um livre de Júnior Sena, Betinho desviou, surgindo um defensor do Varzim a cortar sobre o risco de forma acrobática. A resposta não tardou e no minuto seguinte, José Chastre com uma aparatosa defesa, negou o golo a Stanley. Aos 36 minutos, o guardião do conjunto insular voltou a estar em evidência, ao negar o golo a Macedo.
Os últimos minutos da etapa inicial foram intensos. Primeiro Paulo Vítor brilhou num remate de Betinho e, já bem perto do intervalo, Flávio Silva surgiu de rompante entre os centrais, desviando o centro de Tiago Moreira para o fundo da baliza, inaugurando o marcador.
Contudo, a vantagem não durou muito, pois logo aos dois minutos da segunda parte, Malele centrou e Miguel Lourenço em disputa com Stanley desviou para a sua baliza, restabelecendo a igualdade.
O União da Madeira procurou reagir à adversidade e, aos 51 minutos, num lance confuso na área, a bola tabelou em Jeferson e só parou no poste da baliza à guarda de Paulo Vítor.
Até que aos 70 minutos, Paulo Vítor tentou adornar um lance, primeiro perante Betinho e depois sobre Danilo Dias que ganhou a bola e com a baliza desguarnecida, voltou a colocar os madeirenses na liderança do marcador.
Aos 86 minutos, os madeirenses poderiam ter sentenciado a partida, primeiro num remate de Tiago Almeida que Paulo Vítor desviou para o poste e já em período de compensações, por Júnior Sena e depois por Betinho, em ambas com boas intervenções de Paulo Vítor.
C/ LUSA