Russell fez a melhor volta no final da sessão, com o tempo de 1.25,819 minutos, com o seu companheiro de equipa Lewis Hamilton (Mercedes) na segunda posição, a 0,171 segundos, e Lando Norris (McLaren) em terceiro, a 0,211.
Desde o GP de África do Sul de 1968 que três britânicos não terminavam a qualificação nas três primeiras posições. Na altura, Jimmy Clark (Lotus) bateu Graham Hill (Lotus) e Jackie Stewart (Matra).
“Que sentimento. No início deste ano só podia sonhar em conseguir a ‘pole position’ aqui”, exultou George Russell, que garantiu a terceira ‘pole’ da carreira, a segunda da temporada, depois de já ter sido o mais rápido no Canadá este ano e na Hungria em 2022.
O resultado mostra uma evolução da Mercedes, com Russell bater o companheiro de equipa já ao ‘cair do pano’ e quando os adeptos já festejavam pelo sete vezes campeão do mundo.
“Senti o carro perfeito. O segredo foi ter as temperaturas certas na altura certa”, explicou Lewis Hamilton, que considera ter carro para lutar pela vitória na corrida de domingo.
O campeão e líder do campeonato, o neerlandês Max Verstappen (Red Bull), foi quarto classificado, a 0,384 segundos, e vai sair da segunda linha da grelha, depois de ter danificado o fundo do seu carro.
orris, que vinha dominando nos treinos livres, abortou a última tentativa de volta rápida e não foi além do terceiro lugar.
Se a Mercedes mostra sinais de evolução, a Ferrari parece ter regredido em termos de rendimento desde a vitória de Charles Leclerc no Mónaco.
Pela segunda vez nas últimas quatro corridas, o piloto monegasco foi eliminado ainda na segunda fase da qualificação, a Q2, terminando na 11.ª posição. Já o espanhol Carlos Sainz (Ferrari) foi sétimo, a 0,690 segundos.
O GP da Grã-Bretanha é a 12.ª prova da temporada.
O tricampeão do mundo Max Verstappen lidera o Mundial de pilotos, com 237 pontos, mais 81 do que Norris, que é segundo.