Ricardo Chéu queixou-se da arbitragem depois da derrota, por 2-1, com o FC Porto B. O treinador do União mostrou-se agastado com o que se passa no futebol. Disse que "Enquanto treinador começo a ficar saturado do futebol português e com a falta de verdade que existe. As equipas B são como as outras, quando lhes convém puxam os jogadores para cima e quando não lhes convém puxam para baixo. A mesma equipa que jogou na quarta-feira não foi a mesma de hoje."
Depois do defesa dos madeirenses Lourenço assinar o primeiro golo da partida, aos 45 minutos, a formação ‘azul e branca’ conseguiu reagir à contrariedade após o intervalo, invertendo o resultado com os golos de Yahaya, aos 49, e Madi, aos 57.
Com este desfecho, o União da Madeira não conseguiu sair dos lugares de despromoção, seguindo no 18.º posto, com os mesmos 32 pontos, enquanto que o FC Porto ascendeu ao quinto lugar, agora com 52.
A partida até começou numa toada de inoperância, com as duas equipas a embrulharem-se num futebol inconsequente, em que os ‘azuis e brancos’, apesar de mais pressionantes, revelavam dificuldades no último passe.
A comprovar essa fragilidade, o primeiro remate do jogo enquadrado com a baliza surgiu já perto do minuto 20, quando o portista Madi tentou a sorte, de longe, merecendo intervenção atenta de Chastre.
Apesar do aviso, os madeirenses não conseguiram libertar-se da pressão contrária, e mesmo explorando o contra-ataque, as suas movimentações revelavam-se inócuas, permitindo aos dragões manterem o desafio controlado.
Quando o nulo parecia que iria prevalecer até ao intervalo, o União, mostrou-se letal na única oportunidade que criou no primeiro tempo, inaugurando o marcador, aos 45, num desvio de Lourenço, na sequência de um livre.
No regresso do descanso o FC Porto manteve o ritmo dominador, mas conseguiu aperfeiçoar a sua intencionalidade, recuperando o empate aos 49, numa escapada e finalização de Yahaya, após passe de Romário.
A reação dos insulares à contrariedade não demorou mais de cinco minutos, quando Junior, num remate fugaz, permitiu a defesa da tarde ao guardião portista Diogo Costa.
O susto não fez os jovens ‘dragões’ tirarem o pé do acelerador, e aos 57 capitalizaram sua maior qualidade individual, com um remate de primeira de Madi, à entrada da área, que pautou a reviravolta no marcador.
Os madeirenses demoraram a responder à contrariedade, permitindo aos locais ainda ameaçarem o ampliar da vantagem, nomeadamente num livre de Bruno Costa, e só nos instantes finais conseguiram rondar a baliza portista, mas sem a objetividade para inverter o 2-1 final.
C/ LUSA