Daniel Ramos disse hoje que não é treinador a prazo no Marítimo e não comentou um possível interesse do Vitória de Guimarães, adversário dos insulares no sábado, na 24.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
"(Treinador a prazo?) Não. Sinto-me treinador do Marítimo. Com grande orgulho, com grande dignidade, da mesma forma que cheguei no primeiro dia. Com ambição idêntica e com o sentimento de que quero continuar muito tempo na I Liga, muito tempo ao serviço do Marítimo e a continuar a somar sucessos", respondeu na conferência de imprensa de antevisão do jogo nos Barreiros.
Na semana em que ficou a saber que está nomeado para o prémio de Treinador Revelação de 2017, juntamente com Nuno Manta Santos, do Feirense, e António Folha, da equipa B do FC Porto, Daniel Ramos viu o seu nome ser associado ao Vitória de Guimarães, que despediu Pedro Martins.
O assunto foi prontamente desvalorizado pelo técnico, natural de Vila do Conde, que se limitou a dizer: "Nem vou comentar".
No sábado, dia em que o Marítimo mediu forças no terreno do Desportivo das Aves, jogo que terminou empatado (0-0), o Jornal da Madeira avançou que Daniel Ramos deixava o comando técnico caso perdesse essa partida.
"Lamento, principalmente quando são notícias locais. O respeito por esta instituição, pelo treinador, pela sua equipa devia ser maior, atendendo ao que foi feito, atendendo ao que já demonstrei", começou por responder o treinador.
Daniel Ramos disse sentir-se "triste" com o atual momento da equipa, mas garante que são precisos "todos para dar a volta".
"Aquilo que eu vou continuar a fazer é ser eu próprio, manter a minha identidade, continuar a ser defensor dos interesses do Marítimo, respeitar a massa associativa, que me ajudou muito e que continua a ajudar", acrescentou.
O Marítimo, oitavo classificado, com 30 pontos, recebe o Vitória de Guimarães, nono, com 29, no sábado, pelas 18:15.
LUSA