Quando a capital do Japão venceu o processo de candidatura a acolher a 32.ª edição dos Jogos de verão, esperava distar 124 anos dos primeiros Jogos, que arrancaram em 06 de abril de 1896, mas a pandemia de covid-19 acabou por ‘empurrar’ o evento para uma data redonda.
No final de março, a tocha olímpica começou o seu revezamento até à capital nipónica, sob fortes restrições e com o público ‘encorajado’ a acompanhar pela Internet, numa caminhada até 23 de julho.
Aí, uma cerimónia e um desfile, também ele condicionado, com a presença de menos atletas do que o esperado (chegarão por ‘vagas’, consoante as modalidades) por cada país, irão dar início a uma prova que agrega um número esperado de cerca de 11 mil atletas em 33 desportos, com 50 disciplinas ao todo a atribuírem medalha.
Há um ano, o evento estava já adiado, trazendo alívio e preocupação em doses iguais a milhares de atletas – dos já apurados, a verem caminhos fechados para afinar a forma, e por apurar, com oportunidades ‘tapadas’ – e outros envolvidos no movimento olímpico.
Por cima dos rumores de um possível cancelamento, e com uma opinião pública japonesa que ainda é favorável a essa decisão, o Comité Olímpico Internacional (COI) tem feito ‘campanha’ pela vacinação das comitivas nacionais.
Mesmo ressalvando, assim como o Comité Organizador, que não é condição obrigatória para a participação, esta vacinação tem sido encorajada, com o COI a pedir aos comités nacionais para que façam esse pedido junto dos Governos de cada país.
C/Lusa