Os ‘leões’ entraram pressionados pelo Benfica, que jogou antes e goleou o AVS por 6-0, mas a resposta não podia ter sido mais afirmativa e rápida, com o inevitável Gyökeres em plano de vidência.
O avançado sueco adiantou o Sporting logo aos seis minutos, fez o segundo aos 45+1, completou o hat-trick aos 50 e fechou o jogo com um póquer aos 90+2, depois de Maxi Araújo também ter marcado aos 57, confirmando a superioridade absoluta dos atuais campeões nacionais no jogo.
Com este importante triunfo, o 23.º no atual campeonato, o Sporting continua líder, com os mesmos 75 pontos do Benfica, as únicas equipas a lutar pelo título, num tira-teimas marcado para a Luz na 33.ª jornada.
O Boavista, por sua vez, mantém o penúltimo lugar da tabela, com 21 pontos, os mesmos do Farense, último classificado, ambos em zona de descida direta, a três pontos do AVS, que ocupa o lugar de play-off de permanência e será o próximo adversário dos ‘axadrezados’.
Quaresma, Maxi Araújo e Catamo avançaram para o ‘onze’ do Sporting, que repetiu Pedro Gonçalves, interveniente direto nas melhores jogadas e ataques da equipa no primeiro tempo.
A sua relação com bola compensa a falta de ritmo, conseguindo a um ou dois toques simplificar lances, desmarcar colegas ou sair a jogar por espaços reduzidos e rodeado de adversários, características hoje ainda mais importantes face à estratégia mais defensiva do Boavista.
A entrada afirmativa do Sporting deu frutos logo aos seis minutos, num lance em que Pedro Gonçalves não desistiu da bola, passou a Maxi Araújo, que cruzou para Gyökeres inaugurar o marcador.
Os ‘axadrezados’ ainda tentaram reagir e criaram perigo aos 11 minutos, com um cabeceamento de Reisinho a ‘beijar’ o travessão.
Já depois de ter ameaçado ‘bisar’, o sueco acabou por conseguir nos descontos, assistido por Trincão, numa correria de quase meio-campo que só terminou no fundo das redes de Vaclik, dupla que voltou a fazer estragos no arranque do segundo tempo, com o melhor marcador do campeonato a receber a bola do internacional luso e a chegar ao hat-trick, aos 50 minutos.
Era o fim da linha para um Boavista que até regressou dos balneários com Bozenik de volta à equipa, gorada a transferência para a MLS, face a um Sporting que nunca tirou o pé, pelo contrário (Quenda rendeu Pedro Gonçalves ao intervalo e acrescentou velocidade), e podia até ter construído um resultado maior do que o 5-0 final.
Maxi Araújo, aos 57 minutos, em recarga a um primeiro remate de Gyökeres, fez o quarto golo, antes de o internacional sueco chegar ao póquer nos descontos, a passe de Harder e já com Morita a ganhar minutos em campo.
Lusa