“Os jogos em que nos defrontámos foram sempre muito equilibrados e competitivos, quase sempre decididos nos pormenores. Não penso que será diferente neste jogo. Olhando para o plantel delas, encontramos um conjunto de individualidades que jogam em grandes clubes da Europa, mas a força desta Bélgica está sustentada na sua ideia coletiva de jogo, onde algumas jogadoras conseguem exprimir o seu talento”, disse Francisco Neto, após o sorteio realizado hoje em Nyon.
Em declarações divulgadas pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), o selecionador considerou positivo que a equipa nacional jogue em casa, em 06 de outubro, e que, caso ultrapasse as belgas, volta a ser anfitrião, no dia 11, perante a Islândia.
“Vamos iniciar o ‘play-off’ em casa e, se formos competentes frente à Bélgica, também jogaremos dentro de portas com a Islândia. Como é um ‘play-off’ com duas eliminatórias, evitar viagens era um cenário que nos agradava. Se tivermos o apoio do nosso público, o fator casa pode ser uma vantagem. Esperamos que os portugueses estejam presentes e nos ajudem a ganhar”, afirmou.
Uma vitória frente à Bélgica coloca Portugal na segunda ronda do ‘play-off’ europeu de apuramento para o Mundial2023, que será discutida com a Islândia, em 11 de outubro, uma seleção que Francisco Neto descreveu como “forte e experiente”.
“A Islândia é uma equipa que esteve muito perto de se apurar diretamente para o Mundial. Na última jornada da fase de grupos, aos 90+3 minutos estava qualificada, tendo caído nos instantes finais ante os Países Baixos. Espero uma Islândia muito forte e experiente. É uma equipa habituada a disputar fases finais”, referiu.
Para alcançar inédita presença no Mundial, Portugal terá de ultrapassar as duas rondas, sendo que, dos três vencedores da segunda, os dois melhores (pontos na fase de grupos, com primeiro, terceiro, quarto e quinto, e na segunda ronda) seguem para a fase final e o pior para um ‘play-off’ Intercontinental.