O atual bicampeão mundial de ralis venceu cinco das seis especiais do dia, terminando com o tempo de 2:03.53,8 horas, deixando na segunda posição o francês Sébastien Ogier (Toyota Yaris), a 44,2 segundos, com o belga Thierry Neuville (Hyundai i20), líder do campeonato, na terceira posição, a 1.23,8 minutos.
“Fizemos tempos fortes mas sem correr muitos riscos”, explicou Rovanperä, que no ano passado desistiu quando liderava na sequência de um despiste.
O piloto de 23 anos participa este ano no Mundial de ralis apenas em regime de ‘part-time’, mas chega a esta ronda com duas vitórias consecutivas, na Polónia e na Lituânia, depois de ter desistido no Rali de Portugal devido a um despiste.
Sem terminar este rali desde 2021 está Sébastien Ogier, que optou por uma toada mais defensiva para evitar surpresas negativas.
“A confiança tem de estar a 100%. Não há muitos pilotos que consigam acompanhar a 100% o Kalle Rovanperä”, disse o oito vezes campeão mundial, que também está no campeonato de forma parcial.
Sem o estónio Ott Tänak (Hyundai i20), que desistiu na véspera na sequência de um despiste, também Elfyn Evans (Toyota Yaris) sofreu um percalço, depois de se ter partido uma peça da suspensão dianteira direita do seu carro, o que lhe custou seis minutos e o deixou fora da luta pela vitória, apesar de ter começado o dia no segundo lugar, a oito segundos do comandante.
Evans baixou do segundo ao 12.º lugar, já a quase 10 minutos do primeiro classificado.
Desta forma, Neuville tem uma oportunidade de ouro para alargar a sua vantagem no comando do campeonato e aproximar-se do primeiro título mundial da sua carreira.
Nos WRC2, o sueco Oliver Solberg (Skoda Fábia) lidera com 47,6 segundos sobre o finlandês Jari-Matti Latvala (Toyota Yaris), patrão da equipa oficial da Toyota no Mundial de Ralis, que aproveitou a prova caseira para ‘desenferrujar’ as suas aptidões de piloto.
No domingo disputam-se as derradeiras quatro especiais, com 41,66 quilómetros cronometrados.