Aos 65 minutos, o jogador que se encontra sem clube, após a rescisão "com efeitos imediatos" de terça-feira com o Manchester United, marcou o primeiro golo luso, de penálti, repetindo o que havia conseguido em 2006, 2010, 2014 e 2018.
Cristiano Ronaldo, de 37 anos, tinha apontado um golo em cada uma das suas três primeiras presenças (2006, 2010 e 2014) e quatro na última (2018), tendo somado hoje o oitavo golo, num dia em que está a cumprir o 18.º jogo na competição.
O jogador madeirense, nascido em 05 de fevereiro de 1985, estreou-se em 2006 e marcou no segundo de seis jogos disputados, ao apontar o segundo golo luso face ao Irão (2-0), na transformação de uma grande penalidade, aos 80 minutos.
Quatro anos depois, também faturou ao segundo jogo, de quatro, ao apontar, meio aos ‘trambolhões’, aos 87 minutos, o sexto tento de Portugal, na goleada por 7-0 face à Coreia do Norte.
Para não variar, em 2014, Ronaldo tem ‘picou o ponto’, desta vez apenas no terceiro jogo: novamente perto do final, aos 80 minutos, marcou o golo da vitória sobre o Gana (2-1), num jogo em que era preciso golear para chegar aos ‘oitavos’.
Na anterior edição, há quatro anos, o ‘capitão’ luso começou da melhor maneira, com um ‘hat-trick’ face à Espanha (3-3), incluindo um penálti e um livre direto, aos 88 minutos, e, depois, o tento da vitória frente a Marrocos (1-0), logo aos quatro.
Após os quatro golos nos dois primeiros embates, não marcou nos dois últimos, incluindo o que ditou a eliminação da formação das ‘quinas’, nos ‘oitavos’, face ao Uruguai (1-2).
Em 2022, Ronaldo volta a começar com um golo na estreia, sendo que, além deste recorde, está agora a apenas um de igualar Eusébio como o melhor marcador luso em Mundiais, sendo que o ‘rei’ conseguiu os seus nove tentos em apenas seis jogos, em 1966.
O ‘capitão’ da seleção lusa já sabe, por outro lado, que não verá o seu recorde de golos em cinco mundiais ser igualado na presente edição da prova.
O argentino Lionel Messi, com um golo no surpreendente desaire com a Arábia Saudita (1-2), na terça-feira, conseguiu marcar num quarto Mundial distinto, estando agora num lote de quatro jogadores que ‘perseguem’ Cristiano Ronaldo.
Messi já tinha faturado em 2006 (um tento), 2014 (quatro) e 2018 (um), ao contrário do que sucedeu em 2010, ano em que, surpreendentemente, ficou em ‘branco’.
Os primeiros três jogadores a marcarem em quatro edições foram o brasileiro Pelé (seis em 1968, um em 62, um em 66 e quatro em 70) e os alemães Uwe Seeler (dois em 1958, dois em 62, dois em 66 e três em 70) e Miroslav Klose, o ‘rei’ dos marcadores, com 16 (cinco em 2003, cinco em 2006, quatro em 2010 e dois em 2014).