Ricardo Chéu foi apresentado hoje como o novo técnico do União da Madeira, equipa da II Liga portuguesa de futebol, mostrando-se motivado com o novo desafio e admitindo que os resultados não têm sido bons.
“Quando se contrata um novo treinador, contrata-se novas ideias e é isso que procurarei incutir desde o primeiro minuto”, disse o novo técnico, admitindo que o mais fácil é trocar de treinador quando as coisas não estão bem.
Ricardo Chéu de 36 anos, que substitui José Viterbo no cargo, o qual havia sucedido a Paulo Alves à nona jornada, assinou um contrato válido até ao final da temporada, com mais uma de opção, num momento difícil, mas com um plantel melhor do que parece.
"Tem [o plantel] muito mais qualidade que aquilo que a classificação apresenta", considerou o treinador, realçando ainda condições que o têm limitado, como as lesões.
Em relação à reabertura do mercado, o novo técnico admitiu “alguns reajustes”, naquilo que considera que poderá estar em défice, mas frisou acreditar "no trabalho diário e nos jogadores”.
"Vamos pensar jogo a jogo, pois no futebol não se pode pensar a longo prazo", disse, referindo, porém, que terá que trabalhar mais a questão psicológica, por ser “mais fácil trabalhar sobre vitórias do que sobre derrotas".
Como treinador, Ricardo Chéu esteve no Mirandela, Académico de Viseu, Penafiel e Freamunde, como adjunto no Santa Clara e no Feirense, numa carreira que começou ainda como preparador físico, no Salgueiros, na época de 2002/2003.
Na apresentação do novo técnico, o presidente do clube, Filipe Silva, admitiu que o União “vive momentos conturbados, mas muito do que se diz, não corresponde à verdade”, e explicou que a mudança de treinador “foi uma necessidade”.
“[o objetivo é conquistar] o máximo de pontos possíveis, para o União sair desta posição incómoda e alcançar a estabilidade o mais rápido possível", acrescentou o dirigente, assegurando que o plantel será reforçado em janeiro.
Filipe Silva disse ainda que não teve conhecimento de uma reunião entre o plantel e o presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol, Joaquim Evangelista, e que apenas soube foi contactado por mensagem pelo representante do SJFP.
O dirigente garantiu que o plano financeiro está a ser cumprindo e que desconhece “quaisquer pedidos de rescisão de
O União da Madeira que ocupa o 18º lugar, com 16 pontos, defronta no próximo domingo, pelas 16:00, o Famalicão, 2.º com 30 pontos, em jogo da 17.ª jornada da II Liga, que terá lugar no estádio do Centro Desportivo da Madeira, na Ribeira Brava.
LUSA