Os campeonatos nacionais de ténis-mesa arrancaram a meio gás entre o final de outubro e o início de novembro.
Mas três meses depois as equipas da Madeira estão atrasadas no calendário.
São Roque, 1º de Maio, Ponta do Pargo e Galomar fizeram apenas dois jogos no campeonato masculino, enquanto que as outras equipas já realizaram pelo menos sete encontros.
Em femininos a situação ainda é pior. O campeonato já vai para a sétima jornada e a formação da Ponta do Pargo ainda não se estreou.
As equipas madeirenses não profissionais estão proíbidas pelo governo regional de competir desde o início de novembro.
No futebol, Camacha, Câmara de Lobos e União não jogam mais esta época mas não serão penalizados por isso.
No ténis-de-mesa essa solução nem é opção.
Esta semana os clubes madeirenses e a federação portuguesa da modalidade estiveram reunidas. Uma reunião de consensos, onde ficou definida uma data limite para regressar às provas.
Quatro das 11 equipas que alinham na primeira divisão masculina são da Madeira.
Pedro Moura defende que o acerto do calendário deverá começar por aí. Com São Roque, 1º de Maio, Galo Mar e Ponta do Pargo a jogarem entre si.
O presidente da federação também sugere que em última instância as equipas podiam mudar-se temporariamente para o continente, à semelhança do que também já aconteceu no futebol.