Na conferência de imprensa de apresentação do evento, o vice-presidente do Governo Regional da Madeira, Pedro Calado, destacou a importância e o impacto da prova na ilha e revelou que o investimento, cujo valor total ronda os 345.000 euros, foi reforçado para poder "ajudar logisticamente".
"A Madeira é muito reconhecida pelo desporto automóvel e a prova tem um retorno muito acima do investimento. Os efeitos sociais e económicos são de realçar", sublinhou.
Um dos pontos abordados foi a ligação marítima por ferry, que fez com que o rali, habitualmente disputado entre quinta-feira e sábado, sofresse uma alteração, começando na sexta-feira e terminando no domingo.
"Em boa hora veio o ferry e este ano nem quero imaginar a moldura humana [que estará] presente", comentou Pedro Calado.
Paulo Fontes, presidente da comissão organizadora, reconheceu que as mudanças poderão beneficiar a prova já no primeiro dia, com a realização da superespecial da Avenida do Mar, na baixa do Funchal.
Mesmo com datas ligeiramente diferentes, o Rali Vinho Madeira vai manter a sua estrutura, com 19 provas especiais. No sábado, os pilotos vão passar pelo Campo de Golfe do Santo da Serra, Palheiro Ferreiro, Santana e Ribeiro Frio. No domingo, seguem para Câmara de Lobos, Ponta do Sol, Ponta do Pargo e, por fim, Encumeada, na ligação entre Rosário e Serra de Água.
O pódio de partida e chegada, que costumava ser montado na Avenida Arriaga, muda-se para a Praça do Povo, onde também vai estar o parque de assistências, que se estende até à Avenida Sá Carneiro.
Não foram revelados nomes de pilotos presentes na prova, cujas inscrições com desconto terminam a 02 de julho e, sem desconto, a 19 de julho.
"Estamos a intensificar contactos com pilotos e, dentro dos próximos dias, haverá novidades", disse Paulo Fontes, que garantiu um custo de segurança igual entre o piloto número 1 e o piloto número 50, além de uma "resposta pronta" para fazer a prova "em segurança".
Com o interesse em conseguir trazer nomes internacionais, Paulo Fontes salientou o valor dos pilotos madeirenses, que estarão "bem equipados e extremamente competitivos", com possibilidades de vencer a competição.
"O Rali vive-se e sente-se nos madeirenses, pelos vários concelhos. É um evento da Madeira para fora, mas também para se viver cá dentro e haverá muito espaço para assistir à prova", afirmou.
Paulo Fontes abordou ainda o ano de 2019, que vai celebrar os 600 anos da Madeira, mas também a 60.ª edição do Rali Vinho Madeira. O programa "já está em marcha", com a vontade de "dar um passo maior, para poder atingir níveis internacionais".
LUSA