Ininterruptamente presente no Mundial desde 2008, apesar do cancelamento em 2020 devido à pandemia de covid-19, o Rali de Portugal vai ser a quarta etapa do campeonato, a primeira em terra e gravilha.
O Mundial de 2022 arranca, como tradicionalmente, no Mónaco, com o Rali de Monte Carlo, entre 20 e 23 de janeiro, seguindo-se as provas na Suécia e na Croácia, antes do rali luso, e termina entre 10 e 13 de novembro, no Japão, que não integrava o calendário desde 2010.
Também a Nova Zelândia volta a integrar a competição, da qual estava ausente desde 2009.
O calendário do Mundial de 2022 foi hoje aprovado pelo conselho mundial do desporto automóvel da FIA (Federação Internacional do Automóvel), tendo o diretor-geral do WRC, Jona Siebel, destacado a integração de carros híbridos.
"O próximo ano vai ser memorável e emocionante para o WRC da FIA ao acolhermos os novos carros híbridos da era Rali1, integrando os regulamentos para um futuro mais verde e sustentável", acrescentou o diretor-geral da competição.
O responsável enalteceu ainda o regresso do rali neozelandês, na 50.ª edição do Mundial, em mais um ano de recuperação após o impacto provocado pelo novo coronavírus.
“Infelizmente, a pandemia pôs o mundo de joelhos. Mas, à medida que o mundo recupera, também o WRC o faz. Tínhamos delineado uma estratégia para a distribuição igualitária de provas entre a Europa e outros destino e o calendário de 2022 é um passo importante nesse sentido”, sublinhou Siebel.
Antes da interrupção em 2020, o rali português realizou-se sempre desde 1967 e integrou o campeonato do mundo em 41 edições, a primeira das quais em 1973.
Excluindo as seis primeiras, a mais longa ausência do Mundial ocorreu entre 2002 e 2006, tendo também sido excluído em 2008, ao abrigo da política de rotação então em vigor.
O finlandês Markku Alén e o francês Sébastien Ogier, sete vezes campeão do mundo e atual líder do campeonato, são os pilotos com mais vitórias na prova lusa, com cinco triunfos cada.
C/Lusa