"Tivemos de implementar medidas específicas", devido às "necessidades dos atletas e à situação" no Japão, onde as infeções estão em níveis recorde, disse o chefe de operações dos Jogos, Hide Nakamura, citado pela agência Efe.
O responsável informou que estão a ser consideradas medidas mais rigorosas, especialmente para os participantes que residem no Japão, que constituem a maioria dos casos detetados, tanto durante os Jogos Olímpicos Tóquio2020, que terminaram em 08 de agosto, como no período que antecede os Paralímpicos, com arranque previsto para 24 de agosto.
Os organizadores, que esperam anunciar mudanças antes do arranque dos Jogos, não precisaram quais serão as novas medidas, mas anteciparam que poderá haver alterações na frequência de testes, atualmente diária para os atletas e os seus próximos e de quatro em quatro dias para os restantes.
Outra das medidas que poderá vir a ser implementada é o aumento da quarentena para quem vem do estrangeiro, atualmente de 14 dias.
Até agora, os organizadores testaram mais de 40.000 participantes nos Jogos, tendo diagnosticado 101 infetados.
Em alguns casos, as mudanças poderão implicar o relaxamento das restrições, para responder a necessidades específicas dos atletas.
"Há atletas que não podem usar máscaras, devido a problemas respiratórios ou porque necessitam de ler os lábios dos interlocutores", explicou o chefe do Gabinete de Integração dos Jogos Paralímpicos, Hisashi Nakaminami.
Os que não podem usar máscaras faciais serão equipados com um escudo protetor transparente.
"Em termos de eficácia, não protegem tanto da propagação, pelo que será necessário manter a distância física", acrescentou.
Cerca de 4.400 atletas deverão participar nos Paralímpicos de Tóquio entre 24 de agosto e 05 de setembro.