"Alguma vez ouviram dizer que dei um voto de confiança ao Nuno? Nunca, nem hoje estou a dar. Estamos a trabalhar em conjunto, com toda a estrutura, para o Marítimo ser cada vez maior. Como disse o Nuno, e bem, não há prazo. O prazo é o que consta no contrato e nunca foi dado um voto de confiança", disse.
A garantia surgiu à margem da apresentação de um patrocinador e da conferência de antevisão da partida com o FC Porto, para a nona jornada da I Liga, num mês em que o Marítimo foi eliminado da Taça de Portugal pelo Beira-Mar, do terceiro escalão, nas grandes penalidades, por 5-4, depois do 2-2 no prolongamento.
Além disso, o emblema madeirense também está matematicamente afastado da ‘final four’ da Taça da Liga ao ter somado apenas um ponto nas duas primeiras jornadas do Grupo A.
"Este e todos os treinadores precisam de ajuda, porque, se nós não trabalharmos de forma conjunta, só estaria cá ou o treinador ou o presidente. Não precisava de mais ninguém", acrescentou Carlos Pereira.
Nuno Manta também vincou que não se sente um treinador ‘a prazo’ e que os prazos "são os que estão no contrato", tendo sentido sempre apoio da parte do presidente.
"Tanto eu como a administração e os funcionários, todos temos a confiança da parte do presidente em fazer o nosso trabalho, em estarmos tranquilos e quando é preciso corrigir algumas coisas, fazemos internamente", comentou.
A pressão é normal e faz parte do futebol, de acordo com Nuno Manta, independentemente da posição em que a equipa esteja, por isso, tem de estar "preparado" para lidar com a obrigação de conseguir bons resultados.
O Marítimo, 11.º classificado com nove pontos, recebe o FC Porto, primeiro com 21, na quarta-feira, com o apito inicial marcado para as 18:45.