Portugal é uma das quatro seleções hoje envolvidas no arranque dos ‘oitavos’ do Mundial de futebol, sendo que todas as outras três são antigos campeões, desejosos de na Rússia ocupar o ‘trono’ já deixado vago pela Alemanha.
Os oitavos de final, que se prolongam até terça-feira, começam com a Argentina – de Lionel Messi – contra a França, da parte da tarde (15:00), para depois ter, ao início da noite (19:00), o jogo entre os ‘patrioskas’ – do outro ‘extraterrestre’, Cristiano Ronaldo – e o Uruguai.
Portugal regressa a Sochi, cidade onde iniciou este Mundial com o épico empate 3-3 com Espanha e o ‘hat-trick’ de Cristiano Ronaldo, agora para defrontar uma seleção que fez o pleno na fase de grupos, incluindo um concludente 3-0 sobre a anfitriã Rússia.
A única dúvida a limitar as escolhas de Fernando Santos, será William Carvalho, o ‘6’ da seleção, titular na fase de grupos e que teve de alterar os treinos por causa de mialgia de esforço. Sexta-feira, só fez corrida, mas o selecionador ainda não descartou aquele que é um dos seus jogadores de maior confiança.
Certo é que, quaisquer que sejam as opções finais do ‘mister’, Cristiano Ronaldo será o homem mais avançado no terreno, à procura de ser determinante no resultado e atingir mais alguns recordes pessoais – como o de golos lusos em Mundiais, já que está a dois de Eusébio.
A nível pessoal, ‘CR7’ luta com o inglês Harry Kane e o belga Romelu Lukaku pela distinção de melhor marcador do torneio, precisando de marcar para empatar de novo com o britânico, que já tem cinco golos.
Outra ‘corrida’ que certamente passa pelas prestações individuais é a da ‘Bola de Ouro’ para o melhor jogador do ano, com o madeirense e Messi mais uma vez em grande rivalidade, com percursos impressionantes na Liga dos Campeões (Cristiano Ronaldo) e Liga espanhola (Messi).
A Argentina deu uma pálida imagem na prova, até agora, e só continua em campo graças a um golo ‘milagroso’ de Rojo contra a Nigéria, a quatro minutos do fim. Mas tem Messi, capaz de a qualquer momento fazer a diferença e ‘carregar’ uma seleção que consensualmente é apontada como das mais fracas das últimas décadas.
O adversário em Kazan é a França, vice-campeã da Europa, vencedora do seu grupo sem deslumbrar, com triunfos sobre Austrália e Peru e estratégico ‘nulo’ com a Dinamarca.
Os dois vencedores de hoje jogarão de novo a 6 de julho, em Nijni Novgorod, palco do primeiro jogo dos quartos de final.
LUSA