O dia foi longo. O vento teimou em não aparecer até meio da tarde.
Numa dada altura, a própria organização preparava-se para cancelar as regatas do dia, o que significaria a eliminação de Portugal.
A equipa das Quinas até fez um vídeo de agradecimento! Mas numa incrível reviravolta, o vento finalmente estabilizou do quadrante leste, o que permitiu fazer duas das quatro regatas programadas.
O Grupo 3 foi o segundo a fazer regata, com vento muito fraco, entre os 4 a 6 nós de vento.
Portugal fez uma largada perfeita, liderando a frota logo no início da primeira bolina. Mas acabou por perder essa vantagem ao longo dessa bolina, virando a primeira bóia em terceiro, muito perto dos líderes, Antígua e Croácia.
Essas posições mantiveram-se nessa popa. Na segunda bolina, Portugal não conseguiu uma abertura para ir à direita do campo, tendencialmente mais favorável e acabou por perder o contacto com a frota. Face a essa situação, e porque nada tinham a perder, arriscaram.
Primeiro no final dessa bolina, quando foram isolados à esquerda, mas sem sucesso.
Partiram para a derradeira popa com muito atraso, enquanto os três primeiros barcos lutavam entre si pela vitória.
Nessa popa, decidiram arriscar novamente e foram sozinhos à esquerda do campo, com as restantes embarcações a cobrirem-se mutuamente. E foi aí que, com mais pressão no seu lado, que a equipa portuguesa começou paulatinamente a recuperar.
Quando já nada fazia prever isso, apareceram sozinhos à esquerda do campo e cruzaram a meta em primeiro por escassos 7 segundos!
Em segundo ficaria Antígua, que havia liderado a regata até àquele momento mágico. África do Sul ainda passaria a Croácia, terminado em 3º nesta regata, com a Croácia a fechar a classificação.
Assim, a classificação final ficou assim ordenada no Grupo 3: Portugal (14 pontos); África do Sul (13), Antígua (12) e Croácia (11).
Assim, a partir de quarta-feira, Portugal disputará os oitavos de final, integrado no Grupo 4, juntamente com França, Suécia e Eslovénia!