Com seis atletas, o judo é a terceira modalidade com mais representantes, numa lista liderada pelo atletismo, que conta com 10 representantes, sendo que as vagas só serão confirmadas oficialmente depois de 30 de junho, quando for realizado o acerto entre lugares de ranking e marcas.
A equipa é ‘liderada’ pelo campeão olímpico em título no triplo salto, Pedro Pablo Pichardo, e inclui Agate Sousa (comprimento), com Pedro Buaró (salto com vara), Samuel Barata e Susana Godinho (maratona), Isaac Nader (1.500 metros), João Coelho (400 metros), Auriol Dongmo (peso), Ana Cabecinha (20 quilómetros marcha) e Irina Rodrigues (disco).
No segundo lugar do ‘ranking’ luso segue o ciclismo, já com sete representantes, depois de Raquel Queirós, 27.ª em Tóquio2020, ter assegurado o ‘bis’ em XCO.
O nome que vai representar Portugal nesta prova vai ser anunciado posteriormente pela federação – tal como acontece nas restantes disciplinas da modalidade -, mas o selecionador nacional de BTT, Pedro Vigário, já pré-selecionou Queirós (BH Coloma Team) e Ana Santos (Guilhabreu MTB Team).
Portugal tem confirmada, pela primeira vez, a representação nas provas masculinas de pista em Jogos Olímpicos, no madison e no omnium, disciplina em que também estará uma ciclista feminina em Paris2024, e há também três na estrada.
Com cinco atletas, está o ténis de mesa, depois de Jieni Shao e Fu Yu terem aumentado o número de representantes na modalidade fruto dos resultados no torneio europeu de qualificação, repetindo as presenças no Rio2016 e Tóquio2020.
A equipa masculina já estava apurada, numa seleção que vai ser composta por três jogadores – graças a uma quota conquistada por Marcos Freitas, Tiago Apolónia, João Geraldo e Diogo Carvalho no Mundial por equipas -, dos quais ainda sairão dois para o torneio individual.
Com o mesmo número de elementos está a natação, liderada por Diogo Ribeiro, com mínimos nos 50 e 100 metros livres e também nos 100 metros mariposa, prova em que é campeão mundial, juntamente com João Costa (100 metros costas), Camila Rebelo (200 metros costas), Miguel Nascimento (50 metros livres) e Angélica André (águas abertas).
Em 25 de abril último, Portugal tinha garantido a terceira quota na vela, depois de Mafalda Pires de Lima ter resgatado uma vaga em kite feminino, ao ser sétima classificada em Hyères, França, conseguindo para Portugal a quinta e derradeira vaga que estava em discussão, atrás de Suíça, Polónia, Turquia e Áustria.
Face ao que tinha ficado estipulado com a Federação Portuguesa de Vela, os velejadores que nesta última fase de qualificação assegurassem uma quota para o país garantiriam igualmente a presença nos Jogos Olímpicos, pelo que Mafalda Pires de Lima será a representante lusa em kite feminino na capital francesa.
A velejadora lusa conseguiu, assim, a terceira quota para o país em vela e será a quarta representante nacional, após Eduardo Marques (em ILCA 7) e Diogo Costa e Carolina João (470 mistos) já terem também consumado as qualificações nas respetivas categorias.
No equestre, o dressage garantiu uma quota coletiva, pelo que, além da presença no concurso de obstáculos (vaga assegurada para o país por Duarte Seabra), Portugal levará outros três cavaleiros a Paris2024, que participarão tanto na competição de equipas, como na prova individual.
Quatro são também as quotas garantidas no triatlo, já que a estafeta mista se qualificou, com duas mulheres e dois homens, que vão participar nas provas individuais.
Na canoagem, Teresa Portela assegurou vaga em K1 500 metros, Fernando Pimenta em K1 1.000 metros, prova em que ganhou a medalha de bronze em Tóquio2020, e João Ribeiro e Messias Baptista em K2 500. Os quatro foram selecionados.
As surfistas Teresa Bonvalot e Yolanda Hopkins, quinta em Tóquio2020, os ginastas Filipa Martins, no concurso completo, e Gabriel Albuquerque, em trampolins, e a atiradora Maria Inês Barros, em tiro com armas de caça (trap), completam a equipa lusa.