Nacional e Vitória de Setúbal não foram hoje além de um empate sem golos, em jogo da 20.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado no Estádio da Madeira, no Funchal.
Numa partida em que ambas as equipas fizeram prevalecer a sua entrega ao jogo, em detrimento da qualidade, acabou por ser do Vitória de Setúbal a melhor ocasião, ainda na primeira parte, aos 45 minutos, quando dispôs de uma grande penalidade, que Zequinha não aproveitou.
O Nacional vinha de quatro derrotas consecutivas, enquanto que o Vitória de Setúbal acumulava dez jogos consecutivos em vencer, nas diversas competições. Os primeiros minutos mostraram um Nacional mais agressivo e perigoso.
Aos 14 minutos, Palocevic esteve perto no golo, num remate que saiu junto ao poste. Os sadinos procuravam contrariar o maior ascendente do conjunto madeirense, com rápidos lançamentos, procurando explorar a velocidade dos seus homens mais adiantados, Frédéric Mendy e Jhonder Cádiz.
Aos 24 minutos, na sequência de um canto, foi Sérgio Marakis quem voltou a assustar Cristiano.
O jogo entrou então numa toada de maior equilíbrio, mas foram os madeirenses a voltar a estar perto do golo, aos 41 minutos, num cabeceamento fulgurante de Júlio César a que Cristiano correspondeu com uma grande defesa, surgindo Diego Barcelos a efetuar a recarga, mas estava em posição irregular e o golo foi invalidado.
Contudo, foi do Vitória de Setúbal a melhor oportunidade da primeira parte, quando o árbitro assinalou, aos 45 minutos, uma grande penalidade contra o Nacional, por falta sobre Jhonder Cádiz, contudo, na conversão da mesma, Zequinha não conseguiu superar a oposição de Daniel Guimarães.
A segunda parte foi mais monótona, com as equipas a não mostrarem capacidade para criar lances de perigo. Apenas aos 72 minutos, num livre de Éber Bessa parado por Daniel Guimarães o jogo ganhou alguma emoção.
LUSA