Os insulares marcaram primeiro, já no período de descontos da primeira parte, com um grande golo de João Camacho. Os serranos chegaram à igualdade, aos 87 minutos, por Amadú Turé, que entrara no jogo um minuto antes.
Os madeirenses que interromperam, na jornada anterior, em Famalicão (derrota por 3-2), um ciclo de seis jogos sem perder, voltaram a ceder pontos na Choupana, numa partida muito quezilenta, cuja arbitragem foi muito criticada.
A equipa treinada por Costinha, que tem menos um jogo, ficou a quatro pontos dos lugares de subida, estando um ponto à frente do Covilhã, que somou o terceiro encontro sem vencer.
A primeira parte do jogo ficou marcada por uma cinzenta exibição das equipas, com o primeiro lance de registo a acontecer aos sete minutos, num lance em que Vanilson pareceu rasteirado na área dos serranos, mas o árbitro não sancionou.
Aos 30 minutos, Júlio César fez um remate acrobático, na área, mas a bola saiu por cima do travessão. Da parte do Covilhã, houve um primeiro lance de perigo, aos 37 minutos, altura em que Seidi, na área, falhou o remate, apesar das facilidades defensivas concedidas pelos ‘alvinegros’
No primeiro de dois minutos de descontos dados pelo árbitro na primeira parte, o Nacional chegou ao golo por João Camacho, o melhor jogador em campo, que rematou à entrada da área, fazendo com que a sua equipa fosse para o intervalo em vantagem.
No segundo tempo, os madeirenses, que jogaram, sem cinco dos habituais titulares, tiveram várias oportunidades para chegar ao segundo golo, mas mostraram-se ineficazes.
Essa falta de eficácia, foi bem aproveitada pela equipa orientada por José Augusto, já que, aos 87 minutos, Amadú Turé, na sua primeira intervenção no jogo, e após um primeiro remate, Seidi, bateu de forma inapelável o guarda-redes Daniel Guimarães, sentenciando o resultado final.
C/ LUSA