O piloto de Almada realizou o nono melhor tempo entre os 23 pilotos em pista num dia em que o objetivo "não era o de fazer voltas rápidas", terminando a 0,636s do mais rápido, o espanhol Maverick Viñales (Yamaha).
Em declarações realizadas numa conferência de imprensa virtual após a sessão, Miguel Oliveira escondeu o jogo, escusando-se a pormenorizar quais os componentes hoje testados, apesar da insistência dos jornalistas.
"Foi um teste produtivo. Testámos vários componentes, mas não é possível saber quais. O objetivo era dar a nossa resposta à fábrica para decidir o caminho a seguir no resto do ano", explicou à agência Lusa.
Ainda assim, o piloto da KTM considerou ter sido “aceitavelmente rápido”, ao terminar o dia com o tempo de 1.40,036, cerca de um segundo mais lento do que o tempo realizado na qualificação para a corrida de domingo, mas ao nível dos tempos realizados nos treinos livres do GP da Catalunha, que no passado fim de semana se disputou neste mesmo traçado de Montmeló.
"O nível de aderência não é muito alto. Quando chega um braço oscilante ou o quadro é difícil de perceber diferenças. À tarde focámo-nos naquilo que poderíamos atingir com este pacote. Numa segunda-feira é difícil perceber o que podemos melhorar, porque as condições de aderência são diferentes. Ganhamos numas áreas e perdemos noutras", precisou o piloto luso.
Oliveira disse ainda que "houve algumas coisas que foram testadas para haver um termo de comparação".
"A maior parte das coisas já tinham sido testadas pelo [espanhol] Dani Pedrosa [piloto de testes da KTM], e agora foi para confirmar e dar a nossa opinião", explicou, revelando que o que gostou mais "foi mesmo da corrida" de domingo, que terminou com a sua primeira vitória da temporada.
Com este resultado, o piloto luso subiu ao sétimo lugar do campeonato.