Oliveira fez a sua melhor volta na segunda sessão, à tarde, rodando em 1.46,623 minutos, terminando o dia a 1,010 segundos do mais rápido, o australiano Jack Miller (Ducati).
O piloto português até melhorou 1,3 segundos da sessão da manhã para a da tarde, mas, à exceção do espanhol Marc Márquez (Honda), todos os outros também melhoraram.
“Foi um dia mais positivo do que aquilo que a classificação mostra. Optámos por uma estratégia diferente. Em vez de voltas rápidas montámos um pneu macio atrás e vimos que não deverá ser uma opção para nós devido às temperaturas. Depois mudámos para os pneus mais duros e estivemos melhores”, explicou o piloto de Almada.
Oliveira considera que, apesar do registo de hoje, pode ser “competitivo”: “Amanhã [Sábado], temos de ser mais rápidos para entrar na Q2 [segunda fase da qualificação]. Mas ainda há muita margem de progressão”, disse o piloto luso, na conferência de imprensa após a sessão.
Miguel Oliveira continua com limitações no pulso direito, mas sabe que será “uma questão de tempo” até recuperar totalmente.
“O pulso ainda dói, mas um pouco menos do que em Silverstone. Sei que será uma questão de mais algumas semanas. Aqui temos menos curvas, o que ajuda”, frisou.
Hoje, o piloto da KTM experimentou um novo quadro [chassis] na sua mota, “com pequenas alterações”, mas ainda não é seguro que o vá utilizar na corrida.
O Grande Prémio de Aragão é a 13.ª de 19 provas do Mundial, em que Miguel Oliveira ocupa a oitava posição, com 85 pontos.
No sábado disputam-se mais duas sessões de treinos livres e a qualificação, dividida em duas fases (Q1 e Q2).