“Todas as equipas do Marítimo vão passar a envergar o emblema, incluindo o plantel principal já nesta nova temporada”, reforçou Rui Fontes à agência Lusa, enfatizando “o retomar da ligação às raízes” como ponto assente na tomada de decisão, sobre o que na realidade sempre foi o “verdadeiro símbolo” do conjunto do Almirante Reis.
Segundo o dirigente, de 68 anos, “o objetivo passa por manter a identidade do clube e não permitir que esta se altere ou deteriore”, reforçando que sente que os adeptos estão muito satisfeitos com o retorno.
O emblema que será novamente envergado esta temporada é o segundo símbolo da história do clube madeirense, que surgiu em 1916, seis anos após a sua fundação.
O primeiro emblema que tem como figura central uma âncora é utilizado nos dias de hoje como imagem do colégio do Marítimo.
A alteração chegou após um consenso com a massa associativa, porque o maior rival na época, o Club Sports Madeira ostentava uma águia, recaindo a escolha num animal mais ‘poderoso’, o leão, que de cor castanha ao centro de um leme ostenta uma bola sob a sua pata direita.
Ao contrário do emblema criado sob a direção de Carlos Pereira – que assumiu a presidência em 1997, assumindo o cargo deixado por Rui Fontes que, curiosamente, se tornou seu sucessor ao vencer as eleições em outubro último – onde a parte superior se podia ler ‘Marítimo’, no tradicional e que agora será novamente a imagem de marca está presente as siglas de Club Sport Marítimo.
O plantel que milita na I Liga portuguesa de futebol regressa ao trabalho na segunda-feira, dando o pontapé de saída para a pré-temporada 2022/23 no complexo desportivo do clube, em Santo António.
A menos de uma semana para o arranque da nova época desportiva, o Marítimo ainda não anunciou qualquer reforço, tendo saído do plantel o avançado Alipour, que em final de contrato assinou pelo Gil Vicente, e Rafik Guitane, chamado pelos franceses do Reims.
De acordo com Rui Fontes as “novidades vão surgir quando forem concretas e estiver tudo certo”, ressalvando ainda que a sociedade anónima desportiva liderada por João Luís Martins “está a trabalhar bastante na aquisição de reforços e, portanto, a seu tempo as coisas vão acontecer”.
Lusa