"Chega ao fim a minha ligação ao Nacional.
Foram quatro anos de muitas alegrias e sofrimentos, num caminho sinuoso, repleto de desafios difíceis, que termina também com assinalável sucesso desportivo.
Saio do Nacional como entrei. De cabeça erguida, orgulhoso pelo que conquistámos enquanto grupo e ciente de que defendi os interesses do coletivo que construímos e dignificámos o emblema.
Neste momento, quero agradecer ao senhor presidente Rui Alves pela forma como me recebeu, pelo respeito que me dispensou e pela alegria que demonstrou após uma época perfeita.
Por isso saio ainda mais ciente de que o Nacional é um clube grande porque tem pessoas que deixam marcas positivas a todos quanto por lá passam. Mas não há regra sem exceção.
Saio porque considero que a defesa e o respeito do clube teriam de ter o devido acompanhamento por quem dirige o futsal alvinegro, mas que não soube estar connosco nas derrotas e obviamente não pode partilhar os louros da vitória.
Não fui eu que escolhi sair. É bom deixar isso claro. Mas fico feliz por sair se o Nacional conseguir melhorar, embora ache difícil haver melhoria com quem fica, porque um clube como o Nacional precisa de gente profissional a trabalhar no máximo. Quando isso não acontece, o clube sofre.
Agora é tempo de gozar algumas férias, descansar com a minha família e recarregar baterias.
Sou um treinador livre, mas julgo que ainda tenho muito a oferecer a esta modalidade incrível que precisa de pessoas com paixão, que trabalhem com determinação e profissionalismo.
Ao Nacional, ao presidente e demais estrutura, e aos seus adeptos, espero que festejem como o fizemos na época que termina.
A quem gosta de mim, podem estar certos que vou continuar a defender a equipa e o clube que representar. Porque o futsal precisa de todos os que gostam e trabalham em prol da modalidade.
Até breve".
Desporto
01 jul, 2022, 18:40
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