A consagração ocorreu na vitória caseira frente à Fiorentina (2-1), após dois ‘adiamentos’ e quatro dias depois de o emblema de Turim ter sido eliminado da Liga dos Campeões pelo Ajax, assegurando 20 pontos de avanço sobre o Nápoles.
Mesmo assim, ao assegurar o ‘scudetto’ com cinco jornadas por disputar, a Juventus igualou os feitos de Torino, em 1947/48, Fiorentina, em 1955/56, e Inter Milão, em 2006/07.
A ‘vecchia signora’, que conta também com João Cancelo, voltou, uma vez mais, a ser dona e senhora da ‘Serie A’, que começou com oito vitórias consecutivas, entre as quais sobre o Nápoles, por 3-1, ainda em setembro de 2018, após reviravolta e num encontro em que o português Mário Rui foi expulso.
O primeiro empate ocorreu quando a Juventus já detinha seis pontos de avanço sobre os napolitanos, em jogo da nona jornada, com a igualdade 1-1 na receção ao Génova, que, já em março último, na 28.ª ronda, viria a ser a primeira equipa a derrotar no campeonato os agora octocampeões, por 2-0.
Esse encontro ocorreu na ‘ressaca’ da reviravolta europeia nos oitavos de final da Liga dos Campeões, frente ao Atlético de Madrid, em que Cristiano Ronaldo assinou um ‘hat-trick’ no triunfo por 3-0, depois da derrota por 2-0 na capital espanhola, na primeira mão.
A estes dois percalços no percurso da ‘Juve’ no campeonato somam-se outras duas igualdades: 2-2 na visita à Atalanta – que eliminou o clube de Turim nos quartos de final da Taça de Itália (3-0) – e 3-3, na receção ao Parma.
Novamente entre jogos europeus, depois da igualdade 1-1 na visita ao Ajax, para os quartos de final da ‘Champions’, a SPAL impôs a segunda derrota caseira, ao vencer por 2-1 na 32.ª ronda, num encontro em que a ‘vecchia signora’ até começou a vencer, com um tento de Moise Kean.
Esta época, o domínio da formação comandada por Massimiliano Allegri foi reforçado com a contratação capitão da seleção portuguesa, que, aos 33 anos, deixou o Real Madrid e, nos 26 jogos na Série A assinou 19 golos, cinco de grande penalidade.
Ronaldo soma um total de 26 tentos na temporada, contando com os três apontados aos ‘colchoneros’, dois ao Ajax, um ao Manchester United e um ao AC Milan, no triunfo por 1-0 para a Supertaça Italiana, que, em janeiro, se tornou no seu primeiro com a nova camisola.
O previsível triunfo interno era um objetivo menor da ‘vecchia signora’ e de Ronaldo, que perseguiam a reconquista da Liga dos Campeões, que a formação de Turim venceu apenas duas vezes, em 1984/85 e 1995/96, somando sete derrotas na final, cinco das quais após o último troféu conquistado.
Este fito foi negado pelo Ajax, em Turim, onde os holandeses venceram por 2-1, após a igualdade 1-1 em Amesterdão, que inviabilizou o regresso de Ronaldo a Madrid, ‘palco’ da final.
Aos 34 anos, este foi o sexto título de campeão nacional de Ronaldo, o primeiro em Itália, reeditando os êxitos com as camisolas de Manchester United (2006/07, 2007/08 e 2008/09) e Real Madrid (2011/12 e 2016/17).
Esta foi a primeira época do clube desde 2001/02 sem o guarda-redes Gianluigi Buffon, que, aos 40 anos, rumou ao Paris Saint-Germain, deixando a balizas ‘bianconeri’ entregue ao polaco Szczesny.
LUSA