A judoca do Benfica continua a mostrar que a mudança de categoria a seguir aos Jogos Olímpicos, dos -70 kg, em que tinha sido vice-campeã do mundo, para os -63 kg, não foram uma ‘causa perdida’ e continua a ter um desempenho ao mais alto nível.
Timo, que em 2019 trocou o Brasil, de onde é natural, pela possibilidade de representar a seleção portuguesa, é uma das judocas integradas no projeto olímpico que melhores resultados tem tido nos últimos tempos.
Em Abu Dhabi, orientada por Marco Morais, face ao afastamento pela Federação Portuguesa de Judo de Ana Hormigo, que era sua treinadora no Benfica e na seleção, Bárbara Timo efetuou cinco combates, com quatro vitórias e uma derrota.
A judoca apenas ‘caiu’ na final, perdendo com a britânica Lucy Renshell, primeira cabeça de série e segunda do ‘ranking’ mundial, num combate em que cedeu por ippon muito perto dos quatro minutos regulamentares, a 11 segundos de entrar no ‘golden score’.
Antes, a judoca lusa, ainda em 20.º do ‘ranking’ de -63 kg, face à mudança de peso, tinha vencido a venezuelana Cindy Mera (60.ª), a kosovar Laura Fazliu (33.ª), a australiana Katharina Haecker (13.ª) e a sérvia Anja Obradovic (43.ª).
Na capital dos Emirados Árabes Unidos, Portugal teve em competição na sexta-feira Catarina Costa, que terminou em quinto em -48 kg, Rodrigo Lopes com uma vitória e uma derrota em -60 kg, e Telma Monteiro (-57 kg) e Joana Diogo (-52 kg), com derrotas na estreia.
A prova marcou o regresso de Telma Monteiro aos ‘tatamis’, depois de uma cirurgia ao joelho e num momento em que a judoca portuguesa mais medalhada de sempre mantém um diferendo, juntamente com mais cinco atletas, com a Federação (FPJ).
No domingo, Portugal ainda terá em competição Patrícia Sampaio (-78 kg), que também regressa de lesão, Rochele Nunes (+78 kg) e Anri Egutidze (-90 kg).