O último dia, com 138,6 quilómetros com partida e chegada em Barcelona, culminou com um ‘sprint’ restrito a cerca de 20 corredores, em Montjuïc, em que se impôs o italiano Andrea Bagioli (QuickStep-Alpha Vinyl), ao cabo de 3:18.09 horas.
O húngaro Attila Valter (Groupama-FDJ) foi segundo, com o espanhol Fernando Barceló (Caja Rural-Seguros RGA) no último lugar do pódio.
Na luta pela geral, o equatoriano Richard Carapaz (INEOS), segundo, foi um dos mais ativos, tentando atacar nas várias passagens pelo alto do Castelo de Montjuïc, mas também a UAE Emirates, com os espanhóis Marc Soler e Juan Ayuso, procurou ‘abanar’ as contas finais.
Ainda assim, a única mudança de monta foi o abandono do neerlandês Wout Poels (Bahrain-Victorious), com “dores de estômago”, quando era sexto à geral, uma vez que os favoritos se ‘marcaram’ até à meta.
João Almeida, que tinha sido sétimo na Catalunha em 2021, foi o 16.º na tirada e acabou em terceiro, a 52 segundos de Higuita, com Carapaz segundo, a 16 segundos do vencedor. Higuita venceu também na juventude, em que Almeida foi segundo.
O ciclista português venceu a quarta etapa, mas um ataque da dupla sul-americana no sábado retirou-lhe a liderança, prosseguindo a época com novo ‘top 10’ numa prova WorldTour, depois do quinto posto na Volta aos Emirados Árabes Unidos e do oitavo no Paris-Nice.
Este é o terceiro pódio numa corrida do escalão máximo da carreira, depois do terceiro lugar na Volta aos Emirados de 2021 e da vitória na Volta à Polónia, também no ano passado.
Os outros dois portugueses em prova, ambos da UAE Emirates, registaram subidas no último dia, sobretudo fruto dos muitos abandonos, com Rui Costa a fechar em 69.º e Ivo Oliveira em 94.º, último dos que concluíram a Volta.
Lusa