Depois de ter sido secretário geral da UEFA, Infantino, de 52 anos, foi eleito pela primeira vez presidente da FIFA em fevereiro de 2016, após o escândalo de corrupção que afetou o anterior líder, o também suíço Joseph Blatter.
Em junho de 2019, Infantino foi reeleito por aclamação, tal como hoje, para o seu segundo mandato.
“Ser presidente da FIFA é uma honra incrível. Leva consigo uma grande responsabilidade e comove-me muito o vosso apoio. Prometo-vos continuar a servir o futebol e a colocar a FIFA ao serviço do futebol”, disse Infantino, perante o congresso.
O presidente do organismo de cúpula do futebol mundial prometeu “trabalhar com honestidade para proteger as associações e os adeptos”, destacando o sucesso “dos melhores Mundiais da história”, no Qatar, em 2022 (masculino), e em França, em 2019 (feminino), com recordes de espetadores.
Infantino pretende “embarcar numa trajetória histórica em prol da igualdade”, que culmine com uma remuneração equivalente para os atletas presentes nos Mundiais de 2026 (masculino) e 2027 (feminino), apesar da enorme diferença de receitas geradas pelas duas competições.
“Devemos prestar grande atenção às mulheres. O Mundial feminino, na Austrália e Nova Zelândia [de 2023, para o qual Portugal está qualificado] deve ser uma celebração do futebol feminino, de progresso e um festival para todas e todos”, assinalou.
Infantino elogiou também a capacidade de resposta da FIFA à pandemia de covid-19, durante a qual desenvolveu um programa de apoio ao futebol profissional de 1.500 milhões de dólares, e a “maior estabilidade e transparência” do organismo nos quatro anos anteriores.
O mandato que o dirigente suíço inicia agora é considerado o segundo, uma vez que a primeira eleição foi destinada a completar o ciclo iniciado por Blatter em junho de 2015, razão pela qual poderá recandidatar-se a mais um, até 2031, sem infringir o limite regulamentar de 12 anos.