João Henriques , treinador do Marítimo, destacou no final: "Tínhamos o jogo ganho e, no último lance da partida, um jogador canhoto faz um grande golo de pé direito. Temos a obrigação de saber reagir a isto tudo. Estarmos a tentar chegar à primeira vitória e, por escassos segundos, não a conseguirmos, pesa muito nos jogadores. Entraram no prolongamento com menos um jogador e com a questão psicológica em cima.
Vamos ultrapassar esse peso quando conseguirmos a primeira vitória, que acreditamos que seja já no próximo fim de semana. A infelicidade tem-nos acompanhado, mas acreditamos muito que o nosso trabalho vai trazer felicidade para o nosso lado.
Perdemos por culpa própria, devíamos ter segurado melhor a vitória naqueles últimos segundos. Não podemos deixar acontecer, mas é muito fruto do contexto atual.
Esta inconstância é fruto da ansiedade e de querer fazer as coisas bem. A equipa estava tão perto de conquistar a primeira vitória e, depois, parece que fica meio encolhida e não faz o que deve fazer. É normal nestes contextos.
Agora com o Arouca, focados exclusivamente no campeonato, não tenho dúvidas de que vamos conquistar os primeiros três pontos. É isso que queremos e precisamos, para dar confiança aos jogadores. Vamos continuar a lutar, existe muito campeonato até ao fim e estas quatro finais até à paragem são para conquistar pontos.
A Taça é importante, mas não é o foco principal do Marítimo. Gostávamos muito de continuar nesta prova, que é especial para todos os clubes, mas o nosso foco, neste momento, é dar pontos à equipa para estabilizar e fazer um campeonato de acordo com os objetivos do Marítimo".