O Ministério Público neerlandês pediu nove anos de prisão para o ex-jogador do Ajax, que tem 32 anos e está atualmente na Rússia, onde joga pelo Spartak Moscovo desde 2021.
Quincy Promes, que também representou o Sevilha, em 2018/19, não participou no processo judicial, porque, segundo os seus advogados, prioriza as suas “obrigações laborais” em detrimento da investigação criminal.
Devido à sua falta de cooperação com a justiça, a polícia nunca conseguiu interrogá-lo sobre os factos de que é acusado, e o tribunal condenou-o à revelia e com base em provas recolhidas pelos investigadores.
A equipa de defesa de Quincy Promes negou sempre o envolvimento do avançado internacional neerlandês no tráfico de drogas.
O Ministério Público acusa Promes e outro suspeito, que também recebeu seis anos de prisão, de “importar, exportar, transportar e possuir 1.362,9 quilos de cocaína escondidos num carregamento de sal marinho do Brasil” e de a reencaminhar para o porto de Antuérpia.
No ano passado, a Justiça neerlandesa também condenou Promes a um ano e meio de prisão por esfaquear e “causar lesões físicas graves” no joelho do seu primo durante uma festa de família em julho de 2020.
O Ajax, equipa pela qual o internacional neerlandês jogou quando foi preso em 2020, vendeu-o dois meses depois ao Spartak Moscovo por 8,5 milhões de euros mais variáveis, quase metade dos 15,7 milhões de euros que pagou ao Sevilha.
Lusa